Para Flá. Não eu - ela.
Soundtrack: Cyndi Lauper - Girls Just Wanna Have Fun
Soundtrack: Cyndi Lauper - Girls Just Wanna Have Fun
Não me lembro de como comecei a falar com ela. Mas lembro que achei o máximo aquela menina que era um abuso de legalzice ter o mesmo nome que eu – sem contar o fato de ser igualmente primogênita, e de que suas duas irmãs mais novas tinham os mesmos nomes das minhas. Foram outras as coincidências que nos fizeram parar, no finzinho dos anos oitenta, numa vilazinha bucólica com jeito de casinha de bonecas encravada no meio da Floresta Amazônica – um lugar mágico, capaz de proporcionar aos pequenos uma infância igualmente mágica – junto com tantas outras crianças cujos pais, como os nossos, eram “ciganos de hidrelétricas”, transferidos de tempos em tempos e com as respectivas famílias a tiracolo por esse Brasilzão continental, a serviço do progresso da nação. Fosse qual fosse o presumível elo cármico determinante para o encontro de duas menininhas tão parecidas, embora tão diferentes, ali naquele paraíso perdido, indiscutivelmente a similaridade de histórias e nomes nos aproximou.
Eu, quando nos conhecemos, tinha nove ou dez anos; ela, dez ou onze. Eu tímida, calada, um perfeito caranguejinho canceriano de casca dura e coração mole; ela, um rojãozinho extrovertido e tagarela, do tipo que dava nó no juízo de quem tentava acompanhar aquele pensamento frenético. Eu mais gestual, já nesse tempo falava mais com os olhos que com a boca; ela mais verbal, falando com as mãos e pelos cotovelos. Ela, um ano mais velha, virou quase o meu guru particular e parceira de longos passeios de patins pelas ruas da Vila, duas menininhas on the road. Barbie e bolhinhas de sabão. Piscina, festinha no clube no sábado à noite, São João. Temporada de ingás, a polpa branquinha e doce, branquinha como algodão, doce como aquela vida. Goiabeiras carregadas de goiaba e menino, canelinhas dependuradas exibindo algumas ferroadas e arranhões. Colégio, sonho recheado na hora do recreio, medo da mulher de branco, campainha e a volta para casa cortando caminho pelo hotel ou pelos alojamentos. Não tenho a menor idéia do conteúdo das nossas conversas na época; não me lembro se partilhávamos sonhos malucos ou se, além de papéis de carta, trocávamos também confidências. Também não me lembro se alguma vez fizemos aquela promessa de nunca nos perder uma da outra, não sei, não sei mesmo. O que sei é que o que nos unia devia ser um monte de bobagens, mas bobagens tão sinceramente compartilhadas que, quando ela mudou de cidade – ela tinha doze anos e eu onze – me vi inconsolável. E, entre tantas memórias subliminares, sobressaiu nítida a da despedida, materializada nas letrinhas de criança, dela, desenhadas sobre uma página cor-de-rosa do meu diário, “não se esqueça de mim”. Fiquei, ela foi. Mas, de certa forma, ficou também.
E dá-lhe tempo passando, a gente crescendo, a vida seguindo, eu deixando a vila três anos depois pra morar na capital, aprendendo a me virar na “selva de pedra”, a adolescência se estatelando dentro de mim com seus hormônios e inquietações, inúmeras mudanças de colégio, inúmeros primeiros dias de aula, inúmeros “oi, de onde você veio mesmo?”, espinhas, cólicas, primeiro namorado, segundo, terceiro, cabelos coloridos e descoloridos, rebeldia, TPM, vestibular, faculdade e um monte de eteceteras, incluindo todos os gerúndios e futuros-do-presente capazes de nos fazer deixar bagagem mnemônica para trás por falta de espaço ou por pura negligência mesmo. Eu ainda levando muito a sério aquilo de “não se esqueça de mim”, ela indo e vindo no meu pensamento. Cinco, oito, dez, quinze, dezoito anos passados. E dezenove anos depois, com uma ajudinha providencial dessa geringonça fantástica e sem fronteiras que é a Internet, surpresa: entre tantos e-mails, um “você não é a Flávia assim, assim e assado?” – sim, eu era a Flávia, uma Flávia já balzaquiana e de canelas impecáveis, mas a tal "Flávia assim, assim e assado", de olhos arregalados, respiração suspensa e danada de feliz porque ela, a querida tagarela que não perdia a chance de me azucrinar dizendo que o nome era sua propriedade e que ela apenas fizera a gentileza de me emprestá-lo, havia me encontrado.
E toca a responder o e-mail, e lá vem resposta, e festa, e corre-corre pro MSN... e infinitas histórias pra contar, outras tantas pra lembrar, e gargalhadas, muitas gargalhadas, e saudade, muita saudade, e planos, muitos planos. Minha amiga hoje é jornalista, casada e mãe da Isabela, uma menininha linda. Continua tagarela e com o irritante bordão “como sou mais velha que você o nome é meu, apenas te emprestei” na ponta da língua. Continua rojãozinho, espirituosa e divertida. E o mais importante, continua minha amiga, dessas amizades límpidas e genuínas que se conservam intactas apesar de quase duas décadas de separação. O mundo é realmente muito pequeno quando se está unido a alguém por laços fortes de amizade. E nem é preciso usar botas de sete léguas para chegar até esse alguém; a própria vida, num desses loopings malucos e imprevisíveis, se encarrega de nos reaproximar daqueles que jamais deixamos para trás. O tempo passa, é inevitável, como também são inevitáveis as transformações que o destino e as responsabilidades nos impõem, como são inevitáveis determinadas escolhas e abdicações – mas não se deve abrir mão da própria essência, e uma parte crucial dela vem dessa capacidade intrínseca que nós, seres humanos, temos de amar e de nos permitir ser amados, apesar dos entraves e dos pesares, das distâncias e das discordâncias. É o que nos faz maiores. É o que nos faz, verdadeiramente, melhores.
59 comentários:
Oi, Flávia.
Despertar tão cedo 'prá nos brindar com esta maravilha de texto-memória-menina... é "doce".
Impressionante como estamos, inteirinhas, nessas caixas mnêmicas, não?
Lembrei-me também de minhas amigas de infância.
Aquelas que deixam pistas, são fáceis de matar as saudades.
Mas há algumas que, tal qual pérolas, se incrustam.
Essas, quando encontro... a emoção aflora com potência.
Novamente, belo texto.
Abraços,
Que história linda de amizade!
Preserve, querida, pois certamente estava escrito pra que vocês duas se encontrassem, isso é raro.
Beijo
Âinda não encontrei esta amizade sincera, pura, sem cobranças.
Quem sabe ainda a encontro.
Feliz de quem a tem.
Beijo Flávia
Tem gente que acredita que a alma gêmea só está relacionado ao amor de alguém do sexo oposto... taí a prova de que isso nem sempre é correto. :T
aaah que legal esse reencontro!!!!
é muito bom rever amigos de infancia, ainda mais um com o mesmo nome, com quase a mesma idade, com as irmas que tem o msm nome, com os pais que trabalham na mesma coisa!! Só não vale colocar o nome da sua filha de Isabella!! ahahah
Beijaoo
Raro e lindo!
Re-encontrar é sempre um presente.
Beijucas
Chorei!
Eu fico encantada com a construção tão cuidadosa das tuas frases, sempre completa e bem estruturada...
Você faz de propósito? Ou sai tudo assim, espontaneamente?
Curiosidade de fã ;)
Um beijo enorme, e um brinde à essa virtude dos sentimentos verdadeiros, de vencer o tempo, a distância e as dificuldades...
Belo texto.
Parabéns!
Beijos
Nossa, que lindo!
Eu e minha amiga Arianne éramos (somos) assim..
Grudadas desde os 3-4 anos, quando, com 8, eu me mudei pra SP. Mas as nossas cartinhas e fotos nunca nos deixaram esquecer.. Hoje nos falamos qdo vou a Vitória, e pelo msn!
Amizades assim duram para sempre, mesmo que só no coração
;D
E não é a toa que isso acontece. De certa maneira são essas pessoas e lembranças que nos fortalecem para nãoseibemoque. Eu tenho uma amizade assim, lá no Japão. Me dá um aperto, saudade... algo que não se pode ao certo medir. Mas existe. E mesmo tão diferentes.. nos torna tão iguais. Linda crônica.
=*
É isso mesmo aí! Esse Mundo é na verdade uma casquinha ( a metade) de noz. Fantasiamos é muitas vezes grandezas que não existem, idealizamos kilómetros quadrados para aqui e para ali. A distância entre nós é igual a um Click, que é um nada e somos todos habitantes da "mesma Rua".
Poetizando, assim, sua crónica é um Hino à aproximação
Xaxuaxo
Pessoas especiais nas nossas vidas são muito poucas e, por isso, tão importantes e festejadas porque sim, nos fazem maiores e melhores.
Fico feliz por vocês terem se reencontrado, e por esse reencontro ter me proporcionado tão meiga leitura.
grande beijo
que lindo, verdadeiras amizades prevalessem!!!
adoreeei o post =).
beeijo
Quase que eu choro, poxa!
Que linda história essa das Flás...
É, amigos assim são tão bons, né?
Na terceira série, uma amiga, antes de ir embora pra Natal, me deu um pingente. O tenho até hoje. Certa vez a encontrei o ônibus. Sabia que era ela. Acho que ela sabia que era eu. Mas eu quem teve coragem de falar? Ficamo ali, nos olhando. Lembrando os momentos, das promessas... Descemos na mesma parada. Entramos no mesmo condomínio. Seguimos juntas por uns bons minutos. Nos entreolhando, mas nem nenhuma palavra. Ao ler tudo isso, me arrependi de não ter falado...
Beijão
Não tenho como escrever no seu diário, mas espero gravar com algumas letras no seu coração "Não se esqueça de mim." Gosto muito de você.
Abraço,
R.Vinicius
Amizade é o que mais faz bem pra saúde!
bjs
Amizade é uma coisa que sempre me emociona muito. É um amor sem interesse, um carinho sem desejo... A verdadeira amizade é muito difícil de encontrar, entao cultive as suas. Beijo grande pra vc, lindona!
Respondendo tua pergunta ali em baixo, a música é "Pensei em você" da banda Darvin...
Beijão
MAI, EDNA, VAN, ELIANE, DUUH, MARIANA, ANNA,
E foi um reencontro que eu nem achava mais que fosse possível acontecer, mas agora a danada tá perdida: não deixo mais ela sair da minha vida de jeito nenhum! =D
PAULO,
Eu costumo dizer que sou abençoada... pq tenho, felizmente, várias dessas amizades. Não sei se é sorte ou merecimento, mas tenho...
WELKER,
Verdade. E não acredito em uma, mas em várias almas gêmeas =)
JUJUBA,
Ah, aí não!! Já pensou a Isabela dela dizendo para a minha "te empresto meu nome, tá?", que déja-vu?
THIAGO,
Eu entendo bem o porquê :)
CAROL,
Olha, alguns são bem estudados sim... leio, reviso, releio... mas esse foi escrito tão na emoção, que saiu do jeitinho que tinha que sair, rs. E sentimentos... a gente tem que cultivar, porque afinal, o que somos nós sem eles?
FRED,
Obrigada!
ANA LU,
Duram pra sempre sim, florzinha. São muito mais do que histórias pra contar... são presentes de Deus, grandes presentes.
KF,
Sim, e é impressionante como esses sentimentos se perpetuam dentro da gente, sem que haja teoricamente nenhum fundamento lógico para isso? Porque a distância separa, certo? Errado. A distância só separa quando a gente permite, quando a gente vai esquecendo dos laços que construiu, de como eles nos fazem bem... do quanto eles nos fortalecem para esse não-sei-bem-o-quê que vc tão bem colocou. Quando é assim, Belém, Rio de Janeiro, Japão... tudo fica juntinho, pertinho, colado, tudo cabe na palma da mão - e dentro do coração da gente.
KIM,
Assino embaixo de cada palavrinha que vc disse. E adorei o hino à aproximação! ;)
KARI,
Meninaaaaa... pq não tenta encontrar a moça de novo? Sei lá, Orkut, amigos em comum... não deixa passar, não! Quanto à música, obrigada por voltar e responder, vou dar uma googlezada atrás dela =D
R.,
Já gravou, viu?
Beijos a todos!
Como é lindo viver não? Somos surpreendidos sempre, calçando ou não as botas de sete léguas! Beijo grande, semana iluminada!
Neste momento não tenho como escrever. Estou muito emocionada com o seu texto. Bom demais ter te reencontrado. Ah, só pra te atentar: é fato, sou mais velha e o nome é meu! kakaka
É legal isso, mas muito raro, creio! Feliz de quem tem!
Bjoooooooooo!!!!!!!!
É a tecnologia - que quase sempre nos nocauteia - a serviço do bem.
Re-encontrar é re-viver.
Uma beijoca querideza.
:)
viva a tecnologia e a amizade.
e mais uma vez.
muito bom.
sorte e luz.
Um brinde à amizade!
É, Flavinha, as verdadeiras amizades nunca acabam. Também tenho amigos que reencontrei depois de 20 ou 25 anos e as conexões ainda eram muito parecidas. Grande beijo!
Que privilégio Flávia!
Esses re- encontros alimentam minha esperança na humanidade.
Que bom que você percebeu o romantismo no meu poema, acho que ninguém viu isso... pelo menos até agora!
Beijos
Volte sempre
www.kahbia.blogspot.com
Oi, Flavinha.
Me lembro que você falou sobre esse encontro.
Muito bonito o seu texto. Singelo, gostoso como uma amizade que não se deteriora, apenas é transformada.
Uma das melhores coisas da vida é ter amigos. Poucos, que seja, mas AMIGOS.
Grande beijo e nos falamos!!!
A vida está cheia de surpresas boas nos esperando no logo mais, não é mesmo?
Eu tenho uma amiga de longa data que não perdemos o contato, mesmo morando há tantos kilômteros de distância. Claro que muita coisa acontece na nossa distância e nossa presença nem é tão constante assim. Mas só o fato de saber que temos uma a outra, já é reconfortante.
Bjitos!
Awwwwwwwwwwwwwwwwwwww
Que fofo!
Beijas
Cara. Que locura!
Depois de tanto tempo.
CARLA,
Pra vc tb, flor!
MARIANA,
Faz sim, não existe remédio melhor!
FLÁ,
O nome é NOSSO, tá?! Humpf...
Bom demais, bom demais mesmo. Bom demais mesmo!
BILL,
Pois é, devia ser mais comum, né? Ainda assim não deixaria de ser especial...
JANIS, AFOBÓRIO,
Nessas hora penso: bendita Internet!
SIEGER,
Tintim!
ALTAMIR, LUSINHA
Pois é, incrível como o mais importante - a amizade - não se perde, mesmo depois de tanto tempo... acho que a gente consegue isso quando dá um jeitinho de o coração não envelhecer, sabe?
POISON,
Esse foi meu presente de Natal antecipado :)
KÁH,
Sério?
SANDRO,
Siiiim, exatamente assim: AMIGOS. Esses são os fundamentais :)
SUNNY, NEM LI,
total ;)
CARAMBA !
Tem amigos que são pra sempre. Não importa a distância !PRA SEMPRE MESMO !!
Bjs =**
eterno é um vocábulo que não foi criado por simples acaso, assim como também não o foi a amizade ... e o casamento dos dois normalmente resulta num sorriso sem tamanho para se medir ...
onze anos depois de um último encontro, uma amizade eterna voltou ao contato, para algum tempo depois revelar uma outra, também eterna, porém ainda intacta ... e lá se foi o primeiro mês apaixonante de uma história para sempre ...
ai..
teus textos...
;)
quero cada palavra!
bjos
Blog interessante, permita-me ser vosso cúmplice também...
[Risos]
Tin ah uam amiga parecida quando tinah 6 anos. Fiquei 10 anos quase sem ter notícias, até ela começar a namorar um amigo meu. Mas no nosso caso, a amizade não voltou a mesma.
Mas acho incrível a sia forma de escrever, de detalhar, o 'ar' que você dá às coisas. Parabéns ;)
Ahhhh que delicia, o bom da amizade, o bom da internê, o bom dos teus escritos tão lindos, adoro!
:)
Besos
Flavinha,
Voltei para agradecer as suas importantes contribuições em meus últimos posts. A idéia de que, do jeito que somos no dia-a-dia, só podemos eleger o nosso próprio espelho para nos governar é fantástica. Infelizmente, nossos governantes são a nossa cara. É preciso mudar a base da nossa sociedade.
Quanto ao futebol, fiquei feliz por vc gostar tanto, e mais decepcionado ainda com a violência por vc não conseguir ir a um estádio. Já pensou o que a ignorância de alguns vândalos é capaz de fazer, afastar uma pessoa tão intensa quanto vc de uma coisa a princípio tão alegre e saudável, privando-a de sentir emoções fortíssimas, se em condições normais de temperatura e pressão, claro.
Grande beijo, beautiful girl!
O que é verdadeiro se perpetua.
Fato.
Beijos.
Lindo demais de verdade e complemento a amizade mesmo q virtual que ganhamos dia a dia, no qual te incluo como amiga.
Amei o texto!
Besitos
Que história bonita!
Fiquei pensativo com uma coisa: eu tb não lembro bem qual eram meus papos de infância...rs! Engraçado, né; o que será que dizíamos, na mais tenra infância!??
Beijão!
Nossa vim parar aqui no seu blog por acaso, mas adorei o seu texto e o seu blog. Você escreve muito bem e de uma maneira bem simples!
Parabéns!
Tenha certeza de que irei voltar aqui muitas vezes.
Beijoss! E boa semana!
Amizade verdadeira dura do jeito que for, mas que a distância faz doer, isso faz.
Beeijo!
sempre bom vir aqui, de um jeito ou de outro, acabo indo embora de coração lavado.
beijo.
Ahh que belo texto, daqueles de ler devagar pra sentir cada palavra tua a respeito dessa amiga que te emprestou o nome.
Lindo texto mesmo.
Ah, e sobre o ingá, nossa... povoou demais a minha infância, quando páro pra lembrar de quando eu era moleque, é impossível não lembrar do ingá...
Beijo
Tô precisando reencontrar (ou encontrar uma amizade dessas Flávia...
Às vezes o peso do mundo me dói as costas. Encontrar um grande amigo pra carregar, faria muito bem.
Agradeça a Deus por esse privilégio
Bom,quando tiver um tempinho, apareça no Spleen rosa-chumbo.Nesse último post, eu falo dos limites entre o real e o imaginário no mundo virtual, falo sobre sentir-se íntimo de alguém pelo que ela escreve,especialmente aqui na blogesfera.
Acho que vc vai gostar.
Grande abraço
Porque todos os teus textos me fazem pensar na vida?
E esse me fez ter saudades de casa.
Como foram as provas de residência?????
Me conta!!!!
Beiujos, Flá
e é assim que as verdadeiras amizades sobrevivem, pois elas não se importam com a distância, com os tempos longos de ausência. Permanecem ali ao nosso lado, sempre nos trazendo risos e mais boas lembranças nos reencontros. A vida se torna engraçada, não? com suas surpresas e seus giros.
Não consegui encontrar todos os amigos, e nem todos os que encontrei ainda se elmbravam. mAs também sempre levei muito a sério essa imagem de despedida, de "não se esqueça de mim", e essas coisas. As vezes é terrível ouvir o silêncio do outro lado. Sua história me deixou feliz. Acho que vivi um pouco através de você. Encontrei alguém invisível dentro de mim que não se esqueceu.
Mundinho pequeno, né?! De vez em quando acontece dessas coisas... :)
Muitíssimo bom.
ola
vim deixar um beijo
bom fim de semana
Aaaaaaaaaaaaaai Flavinhaaa,
E toma ai suspiro meu! ... Uns montes.
Que história linda. Que [re]encontro mais que delicioso. É tão bom quando as amizades são assim, né? Sem preço nenhum. Simplesmente pelo gostar. E nem importa tempo, nem importa distância, ela tá lá. Lindona. Lá no alto, e dentro do coração.
Me vi em seu texto um tanto de vez, e co algumas "Flávias" que tenho na vida. Saudade até bateu.
Coisa linda.
Beeeeijo!
=*
esse blog é "MARA"...td d bom...vc tem uma linha de texto mto boa...nao ligo de ler por mais grande d maior q for o post...
e essa historia quase foi o lado coca-cola da vida,soh nao deu gastrite...^^
evd
Oi Flávia! Eu também conheci a Flávia que vc menciona no seu texto. Depois de alguns anos, a reencontrei em Rio Pomba, uma cidade do interior de Minas. Tivemos momentos bem divertidos.Nossa, isso me fez voltar beem longe. Muitas lembranças...Gostando muito de ler seus textos.
Grande Abraço
Conceição
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