Esquecer é um aparte,
é uma morte,
é uma arte.
Soundtrack: Skank - Vamos Fugir
é uma morte,
é uma arte.
Soundtrack: Skank - Vamos Fugir
Com o tempo a gente esquece que a toalha molhada sobre a cama deixou úmido o lençol recém-trocado e se lembra de como foi delicioso tomar um banho demorado depois do dia mais cansativo da semana, porque a toalha molhada sobre a cama é apenas e tão somente uma toalha molhada sobre a cama. Com o tempo a gente esquece a janela aberta, e a porta fica apenas encostada – e por aí vão entrando novas idéias e saindo posturas viciosas, que é preciso mesmo arejar os ambientes e tirar o mofo da vida. A gente esquece as chaves no bolso e desiste de trancar o riso. E, às vezes, também se esquece de lembrar o próprio nome e passa a se chamar Passarinho, Correnteza ou Ventania. Ou Céu.
Com o tempo a gente esquece a reserva que fez no restaurante mais badalado da cidade e passa a tarde no quintal chupando fruta do pé. Com o tempo a gente se esquece de como é que se fuma, e de como é que se bebe, e respira fundo a sobriedade de estar com a cabeça fresca e o corpo pronto para o que der e vier. A gente esquece que acabou a margarina e que faltou sal no feijão, a gente esquece que adoçou o café com açúcar ao invés de adoçante, a gente esquece que o arroz cozinhou demais – e dá de ombros porque nem dá nada passar um dia sem margarina, e sal demais aumenta a pressão, e comer açúcar uma vez na vida não vai fazer disparar o ponteiro da balança, e qual o problema de comer arroz um pouco mais molinho? Com o tempo a gente se esquece de ligar o celular, a tevê e o computador – e dá vontade de encontrar alguém pra jogar conversa fora ou de ficar em casa com o corpo largado no sofá e os pés sobre a mesa, curtindo um abraço e uma caneca de chocolate quente. A gente esquece o guarda-chuva em cima da mesa da cozinha e vê que bom mesmo é sacar fora os sapatos e se enfiar por entre os pingos d’água, bom mesmo é lavar a alma numa chuva inesperada. A gente esquece o relógio e as chaves do carro, e sai a pé e vai lá fora viver sem hora pra voltar.
Com o tempo a gente esquece como é que se faz as malas, porque tudo que se pretende é ficar. A gente se esquece de que tudo tem um preço, e quer mais é pagar pra ver. Com o tempo a gente esquece também de que amanhã é segunda-feira e deixa o corpo se lembrar, com toda a preguiça do mundo, de que hoje é domingo e o hoje está aí pra isso. A gente, com o tempo, até esquece que o filme é dublado, e entra no clima da interpretação canastrona da versão aportuguesada porque o filme é o mesmo, e a gente já viu, e vale a pena ver de novo de qualquer jeito porque o John Malkovich está matando a pau ou a Bette Davis nunca esteve tão malvada. Com o tempo a gente se esquece do bicho-papão, do boi da cara preta, da vaca que foi pro brejo e entende que o que era doce está muito longe de acabar. Com o tempo a gente esquece que cresceu e vê que o tempo que passou não faz tanta diferença assim, e que sempre é hora de esquecer muita coisa para lembrar-se do que realmente importa. É que, com o tempo, a gente se lembra da gente. E disso, quando a gente lembra, a gente nunca mais se esquece.
Com o tempo a gente esquece a reserva que fez no restaurante mais badalado da cidade e passa a tarde no quintal chupando fruta do pé. Com o tempo a gente se esquece de como é que se fuma, e de como é que se bebe, e respira fundo a sobriedade de estar com a cabeça fresca e o corpo pronto para o que der e vier. A gente esquece que acabou a margarina e que faltou sal no feijão, a gente esquece que adoçou o café com açúcar ao invés de adoçante, a gente esquece que o arroz cozinhou demais – e dá de ombros porque nem dá nada passar um dia sem margarina, e sal demais aumenta a pressão, e comer açúcar uma vez na vida não vai fazer disparar o ponteiro da balança, e qual o problema de comer arroz um pouco mais molinho? Com o tempo a gente se esquece de ligar o celular, a tevê e o computador – e dá vontade de encontrar alguém pra jogar conversa fora ou de ficar em casa com o corpo largado no sofá e os pés sobre a mesa, curtindo um abraço e uma caneca de chocolate quente. A gente esquece o guarda-chuva em cima da mesa da cozinha e vê que bom mesmo é sacar fora os sapatos e se enfiar por entre os pingos d’água, bom mesmo é lavar a alma numa chuva inesperada. A gente esquece o relógio e as chaves do carro, e sai a pé e vai lá fora viver sem hora pra voltar.
Com o tempo a gente esquece como é que se faz as malas, porque tudo que se pretende é ficar. A gente se esquece de que tudo tem um preço, e quer mais é pagar pra ver. Com o tempo a gente esquece também de que amanhã é segunda-feira e deixa o corpo se lembrar, com toda a preguiça do mundo, de que hoje é domingo e o hoje está aí pra isso. A gente, com o tempo, até esquece que o filme é dublado, e entra no clima da interpretação canastrona da versão aportuguesada porque o filme é o mesmo, e a gente já viu, e vale a pena ver de novo de qualquer jeito porque o John Malkovich está matando a pau ou a Bette Davis nunca esteve tão malvada. Com o tempo a gente se esquece do bicho-papão, do boi da cara preta, da vaca que foi pro brejo e entende que o que era doce está muito longe de acabar. Com o tempo a gente esquece que cresceu e vê que o tempo que passou não faz tanta diferença assim, e que sempre é hora de esquecer muita coisa para lembrar-se do que realmente importa. É que, com o tempo, a gente se lembra da gente. E disso, quando a gente lembra, a gente nunca mais se esquece.
56 comentários:
Que bonito, Flá(wer).
Melancólico... Lindo.
Beijucas
Flávia, esse texto já se tornou meu preferido.
Pretendo não esquecer de reavivá-lo de tempos em tempos na memória da vida... para lembrar de esquecer dos espinhos e valorizar o perfume e a beleza da flor ;) Beijocas
Santa amnésia.
Bju!
Com o tempo a gente esquece que a simplicidade é mesmo uma riqueza incontável.
Que bom que não esqueço de vir aqui, pra vc me lembrar! rs
Beijos meus
Engraçado isso de esquecer. Tanta coisa a gente esquece ou se esquece como é... E outras ficam ali, martelando insistentemente. O melhor de tudo "É que, com o tempo, a gente se lembra da gente. E disso, quando a gente se lembra, a gente nunca mais se esquece." Perfeita a frase!
Beijos minha amiga.
Edu.
Flávia,
Que lindo e doce!
Um dos melhores...no meio de tantos maravilhosos!
meu trecho preferido:"o que era doce está longe de acabar"
isso vai ficar!
beijocas!
Foi a coisa mais linda que li esse mês, tanta coisa pra se esquecer quando o que realmente importa é estarmos felizes e aproveitando a maravilha que é viver.
Cito a frase que mais mexeu comigo: "A gente se esquece de que tudo tem um preço, e quer mais é pagar pra ver".
bjm Flavinha
Obrigada, Flá.
[Só sei dizer isso].
Se cada dia cai, dentro de cada noite,
há um poço
onde a claridade está presa.
há que sentar-se na beira
do poço da sombra
e pescar luz caída
com paciência.
Pablo Neruda
Desejo um belo domingo e uma linda semana.
Abraços
Confesso que não li todo o seu texto Flavinha... vim apenas dizer que estou de volta á blogosfera após um tempo de "molho"... tava com saudade dos seus riquíssimos textos,prometo que voltarei com mais calma!
Beijão!
Adorei o post! Bem a cara de quem dá sinais de maturidade...
Eu sempre me pego deixando de dar importância a coisas pequenas que antes eu me descabelava tentando resolver...
Essa do filme dublado é a minha mais recente... rs... Fazia questão de ver o filme com o som original, ficava igual uma louca procurando legendas, agora eu baixo o dublado mesmo, porque é o mesmo filme e posso analisar melhor as cenas, cada olhar, cada expressão dos atores...
Beijocas
Como sempre perfeita. Bjs nega!Cris
arrasou, flavinha.
um xêro em tu
saudadezinhas
=*
Flavinha, você como sempre, tenho nem palavras... Merece um livro!
Flavinha, você como sempre, tenho nem palavras... Merece um livro!
A gente vive se preocupando com coisas e hábitos tão pequenos e mesquinhos que realmente se esquece de viver. Cara Flavinha, é muito importante que uma pessoa tão inspirada e querida como você mostre essa necessidade de viver as coisas simples da vida. Estamos todos tão sistematizados que está faltando vida na melhor acepção da palavra e sobrando comportamentos automáticos e manias bobas! Você nos presta um grande serviço com esse balde de simplicidade e vida propriamente dita! Adoro quando você volta a essa verve poderosa que tanto domina! Beijão, linda!
Nossa Flávia! Qto tempo q eu n passava aqui, q absurdo! Mta saudade de ler seus posts, q continuam excelentes!
Amei esse!
Bjoss
Precisava de uma dose de sentimentos pro meu dia ficar melhor. E não encontrei lugar melhor.
Simplesmente divino.
...com o tempo a gente esquece do doce, e só sente o amargo que fica. então lemos seus escritos, e tudo novamente se adocica =).
Bjos Flá.
Hoje foi aniversário do Arthur e eu tinha me esquecido como é uma delicia estar com a famiia em torno da mesa, rindo, fazendo graça. Hoje me esqueci fazendo isso - porque é uma delícia! Esqueci de lavar a louça, porque rir com eles era bom demais! E cantar parabéns para o filhote também!
Mas não pense que me esqueci que o seu aniversário. Tá... esqueci quando é, mas sei é próximo - antes ou depois de hoje. Mas lembrei! :)
beijos, menina!
oi Linda, difícil esquecer algumas coisas....praticamente impossível...
bjs!
Sempre é bom alguém nos chamar para o real, para o simples e isto tu, neste artigo, fizeste bem
VAN, ALINE, ANNANDA, CRIS, C., LUANA, BRUNA, obrigada =)
SHEILA, TALITA, SAM, EDU, ALTA, PRD, é que a gente vai se apegando ao peso das resposabilidades e o fato de que a vida não é só isso acaba passando batido. Fundamental é encontrar um ponto de equilíbrio entre os deveres e os prazeres. Viver, assim, ganha muito em qualidade e, muitas vezes, até mesmo em longevidade!
UMA PÁGINA PARA DOIS, amo Neruda. E, dentre sua obra, amo esse poema em especial. Você, sem saber, me proporcionou um momento de magia deixando essas letras aqui. Obrigada :)
VINÍCIUS, ANALU, bem-vindos de volta, a casa é sua!
MI, bah, esqueço de lavar a louça sempre, rs! Ultimamente andei meio esquecida de uma porção de coisas das quais devia lembrar, e o inverso também era completamente verdadeiro. O bom é que, mais hora menos hora, a gente esquece. Falando em esquecer, esssa coisa de data é irrelevante - importante é saber que vc tá no meu coração (meio amnésico, vá lá) e eu no seu!
ATRIZ, quando vc menos esperar, vai perceber que esqueceu, amiga. Vai por mim...
Beijos a todos!
É...
Essa coisa de lembrar da gente, recuperar aquela dose fundamental de egoísto que perdemos no fim da infância. Texto ótimo!
Lindo tudo aqui, como sempre.
O amor da amiga-metade aqui, como sempre tbm.
PATOLINA, amiga, a música eu escolhi a dedo pra noses! =D
Eu não lembro como, eu não sei pq - mas me lembro que eu já vinha aqui, já te lia e por vezes até devo ter comentado. Mas me perdi por aí, me esqueci do seu link, não sei.
Hj, conversando com a Mel, ela falou não sei oq no seu nome e eu reconheci que não era estranho - então ela me passou o link de novo. E eu vim aqui, li um pouco das coisas que vc andou escrevendo [e que perdi] e que gosto tanto.
E, sabe? lendo seu texto descobri que estou com saudade de lembrar de mim, saudade quase vontade. De desfocar dos outros e de coisas que fazem tão pouco sentido, mas ainda assim, basta um pouco de foco pra virar uma tempestade...
Que coisa mais linda, Flavinha!!! Amei esse texto, um dos que mais gostei de tudo q vc escreveu (se bem q é impossível escolher...rs)
E que bom quando a gente esquece... aí começamos a lembrar do que é realmente importante nessa vida. Agora eu lembrei de mim, e é pra sempre!!!
Bom poder falar com vc um pouquinho esse fds. Aparece qdo der, tá? Amo-te.
Beijossss
Sabe de uma coisa? Fico muito feliz quando deixo de me importar com coisas "pequenas".
Bjitos!
a verdade é que vivemos esquecendo de nós mesmos... seja por conta do trabalho, ou se doando demais a outra pessoa. Talvez se passassemos mais tempo nos olhando no espelho, ou sentada na sala em silêncio pudessemos nos conhecer melhor e lidar com nossos medos... E esquecendo do que nos fez mal.
Lindo texto...
quanto tempo que eu não vinha aqui.
Beijo
desfecho maravilhoso!
eu hein que menina mais perfeita com as palavras!
adorei, Flá ;)
Flores
É ruim que, com o tempo, a gente esqueça como é bom acordar junto, dormir junto... e até brigar, desde que seja para melhorar. É ruim esquecer que a vida é sempre "a dois". É ruim reclamar de tudo... É ruim a solidão... Não ter de quem reclamar... Não ter com quem brigar... "Eu prefiro que a gente fique junto brigando, do que sozinhos sem brigar", porque quando discuto com você, quero mostrar que me importo, quero melhorar nossa relação...
Com o tempo, a gente esquece o que ia dizer...
Flá, li o texto na sexta, mas passei o fim de semana sem internet (ou mesmo computadores) e terminei esquecendo o que tinha pra escrever. Esqueci que podia pegar papel e caneta, mas nem sei se ainda lembro como é que escreve à mão.
O esquecimento é uma bênção, é aparentado com o perdão. (E o perdão faz bem é a quem perdoa, porque quem fez o mal continuou a vida dele faz tempo, enquanto a gente fica parado no tempo remoendo o que aconteceu).
Conheci uma pessoa que não sabia esquecer. Lembrava até das exatas palavras que eu tinha dito naquele telefonema há 5 anos (e eu não lembrava nem do telefonema, nem do assunto). Com o tempo foi ficando mais e mais ranzinza. E solitária, porque ninguém aguentava ser confrontado o tempo todo com as palavras de ontem. Todo mundo quer esquecer certas coisas que passaram.
Porque a vida deve ser leve como uma caminhada no campo. Ninguém leva muita bagagem, até porque o que precisa vai arrumando no caminho (uma pedra vira martelo, um galho vira bengala). Quando a gente fica lembrando de toalha na cama (e jogando isso na cara do !@#$$ que largou a toalha ali), a vida se transforma num alpinismo bem radical, com mochila, corda e tudo o mais.
É bom lembrar das coisas boas, dos bons momentos, das palavras doces e dos doces de aniversário "roubados" escondidos antes de cantar os parabéns.
No fim, a gente esquece tudo o que não importa e lembra só da gente (cada um) e da gente (os amigos, amores, familiares).
A memória curta é uma bênção. Como diz o Skank, o homem que não sabia esquecer continuava sempre sozinho, procurando entender a razão que lhe tornava um ser tão sabido mas não explicava a solidão. Era indiferente à felicidade. (O Homem Que Sabia Demais - Skank)
E eu esqueci o que mais ia escrever.
Aqui é um dos poucos lugares onde o plano de fundo se sintoniza de maneira perfeita e harmoniosa com as letras. Gosto muito. Beijo.
Bom demais esquecer tudo isso e lembrar da gente... Magnífico!!!!!
Sabe... O jeito de escrever, me lembrou do texto "Ei sei, mas não devia", da Marina Colasanti.
Beijos
:)
Tão bonito e tão sincero.
Sério, esse texto meio que salvou meu dia! *-*
Aliáás, eu deixei selos pra você lá no meu blog (canseidevoces.blogspot.com)!
Beijão.
nossa, adorei esse texto! aliás, todos eles, teu blog é muito interessante e ótimo de se ler.
gostei mesmo, está de parabéns!
beijoos :*
Nossa, fui lendo o texto e fui relembrando das coisas que deixei cair no baú do esquecimento como a minha infância, minha adolescência, o primeiro beijo, e por aí vai..
Ah como eu queria esquecer das coisas ruins e lembrar somente das coisas boas..
Beijos linda!
Feliz dia do amigo e fica na paz!
que lindo...
lembrar é ter saudades
Às vezes, esquecer é tão bom... Só espero não 'esquecer de lembrar' que certas pessoas e atos sempre serão mais importantes do que qualquer lembrança... Seu blog é muito bonito, Flávia. Muita paz nesta semana :*
E com o tempo a gente volta a lembrar de tudo outra vez, porque não podemos simplesmente apagar absolutamente nada da vida e talvez o tempo seja mesmo pra isso, levar e trazer consigo tudo que a gente pretendia esquecer um dia.
Oi Flavinha, é um imenso prazer poder voltar à blogosfera, e especificamente ao seu blog! Não é surpresa pra ninguém a sua genialidade como escritora, e confesso que senti falta, muita falta mesmo daqui! Mas estou de volta, e espero poder continuar acompanhando suas obras primas, afinal, este é um dos meus espaços favoritos!
Beijão, e mais uma vez, parabéns!
Dona Flávia!
Teu texto me fez lembrar do quanto tudo é bom por aqui...
Mas os ventos que me trazem aqui não sopram só elogios. Vi um edital de um concurso de conto e poesia, você foi a primeira pessoa que me veio a cabeça.
Tá aí o link, talvez te interesse:
http://www.paraiba.pb.gov.br/images/stories/Editais_2008/edital_%2002_270509.pdf
Beijo!
Que lindo, Flávia! Parabéns pelo blog e de como você deixa as palavras livres pra tocar nosso coração.
Gostei muito do seu blog.
beijo =*
Ah, Flávia, eu não canso de dizer que tu escreves os meus pensamentos.
Finalmente, estou me lembrando de mim...e isso é tão bom!
Beijos, flor e vê se aparece, tá?
Mas depois a gente lembra que sempre esquece de alguma coisa.E por vezes nem esquece porque fica na memória.
Beijos, querida.
Gosto muito de textos que relatam a simplicidade de nosso cotidiano, simples; mas com beleza! Fazia tempos que eu não liam um texto tão bonito, poético com o seu! Achei perfeito!
Flá... fazia um tempo que nao passava por aqui. Pura falta de tempo, amo ler o que vc escreve.
E esse texto nao foi diferente. Embora alguma coisas eu consiga facilmente trocar por outras, no geral.. ele se parece tanto com algo que vivo...
Beijosss
Oh rapaz...
Fazia tempo que eu não vinha aqui.
E olha que beleza de texto!
As vezes agente se lembra de blogs legais como esse aqui :)
Bjs
Nossa, deu uma preguiça tão gostosa, mas meu medo é de esquecer de tudo se não tiver alguém pra lembrar que isso é mais importante que um bom salário ou a busca incessante por uma perfeição inatingível porque somos tão humanos que não ponderamos limites.
Flavinha, o post eu já comentei... Só passei pra convidar pra dar uma olhadinha lá no Altavolt, pois fiz uma singela homenagem aos amigos blogueiros, incluindo vc, é claro! Beijão!
algumas vezes a gente se esquece da gente porque lembra demais dos outros e das outras coisas. talvez não menos importantes. mas irrelevantes. tudo pode ser esquecido. menos a gente!
beijos!
Ah, sim, eis aí uma "inesquecível lembrança"!
Bjoooooooo!!!
... ou não!
Eu, por exemplo, nunca esqueço de dar uma passadinha aqui e ver se você não escreveu um daquelas pérolas com as quais nos brinda vez por outra!
1000 bjs
Texto maravilhoso. Parabéns! :) Vou acompanhar! =*
Postar um comentário