domingo, 18 de janeiro de 2009

Obscurinfinitomeu

"Se o eterno retorno é o mais pesado dos fardos, então nossas
vidas contrapõem-se a ele em toda a sua esplêndida leveza.

Mas será o peso de fato deplorável, e esplêndida a leveza?"

Milan Kundera, em A insustentável Leveza do Ser

Soundtrack: Vienna Teng - Gravity




Eu me lembro da primeira vez que lhe disse “acredite” – e os seus olhos deitados sobre o meu pedido eram tão nus e esquálidos que desejei vesti-los com os milagres guardados no fim de alguma estória contada pela metade, mas o fim não chegou porque a vida o partiu ao meio e o milagre ficou por acontecer, e quem sabe ele lhe servisse alvo e quente como uma luva. Quem sabe, é tarde, mas ainda há tanto chão sob essa paz esgazeada e nodosa que não é paz, é quase como o reflexo dos pecados do mundo nas contas de vidro do terço da mulher que, de joelhos, reza todas as tardes da boca para fora, é algo faltando, uma coisa mal expiada, fermentada, um jeito subalterno de ser feliz. O que, de fato, acaba não sendo jeito algum, acaba sendo só mais uma dolorosa iminência, e é aí que nos falta o ar porque a superfície se escondeu além das nossas, das suas narinas trôpegas, eu não me afogo nessa ausência, então você decide se vem comigo ou não – mas decida agora pois o instante seguinte não pode esperar. Porque eu guardo dentro do peito um lugar que até para mim é obscuro e onde cabemos os dois mas eu não vou pedir que você venha, eu não vou pedir nada, é a sua vez de cortar os pulsos e perceber que a dor não mata nem cega, tudo se refaz. É a sua vez de rasgar as próprias roupas e se cobrir das próprias nódoas e descobrir que elas já lhe não servem e sequer mascaram as suas aflições, elas apenas ditam roucas e obsoletas tendências, elas acanham e mutilam a sua necessária e mais íntima nudez, mas tem de ser agora. Tem de ser agora, que o instante seguinte não pode esperar. Eu poderia, eu posso, carregá-lo nos meus ombros quando você desfalecer de cansaço nesse caminho que é longo e demais acidentado, eu poderia, eu posso, subverter essa insegurança queimosa que lhe fere a boca de bolhas e não o deixa falar mais alto que a inércia. Mas sentar aqui nesse chão atapetado de juízos-perfeitos inodoros como flores de plástico, isso eu não poderia, não posso, é insalubre. É como correr em volta do passo em falso alheio, é estéril. Eu não respiro esse cheiro artificial de dia que se esconde supersticioso sob os degraus cobertos de pó por medo de estilhaçar o espelho e ferir-se todo com os cacos da própria imagem há tempos banida e enfim libertada, ainda prefiro meu peito rasgado sem dó, jorro vermelha e sangro até viver. Porque algumas delicadezas, na verdade, não passam de dissimuladas agressões.


47 comentários:

Anônimo disse...

Olá, Honey!!!

Passando por aqui para amenizar a saudade...
Falando em milagres, no momento estou precisando de um... que Deus continue nos abençoando!!!

Saudade, beijos e flores!!!

Anônimo disse...

"Tudo é mistério: quando nada acontece, há um milagre que não estamos vendo."
Guimarães Rosa.

Eu também sangro até viver. Nasci e só assim sei seguir.

[Esse texto é uma das coisas mais tocantes que já li na minha vida.]

Pena só me restar as palavras escritas pra fazer com que você saiba. Tenho os dizeres dos olhos, mais sinceros... Mas você sabe além, amiga-metade.
=)

Meu beijo e o meu amor, sempre.

Van disse...

Um Tapa!
Muito bem dado.
Em quem precisa VER.
Mas VER com os olhos de dentro.
E SENTIR.
Mas sentir inteiro, sangrando, gozando.
Se não é assim, nem espere.
Passe. Continue.
Escolhas implicam em renúncias.

Eu escolho você.
Beijucas Muitas.

Anônimo disse...

Algumas delicadezas são mera obrigação, são um rasgo na pele e na alma.

Por vezes, perseguir os passos perdidos de outrem é ignorar que os nossos próprios pés conhecem outro caminho. E arriscar perder a vontade nas pernas.

Leo Mandoki, Jr. disse...

...sabe o que eu acho curioso na sua escrita? é que vc falando de vc ou de uma outra mulher acaba descortinando é alma masculina...e por mais que eu tente recusar...vc descobre segredos inconfessáveis...qual é o homem, por mais forte que seja, q não adoraria ser carregado nos seus ombros? e ocupar ligeiro esses espaço que tem em vc..?
beijos...vc é uma escritora precisosa

Flor disse...

Me considero eu, despida dos pequenos milagres de que preciso, mas sei que ainda vou adornar-me com muitos; espero que você esteja sempre vestida dos mais belos milagres. Bjos

Unknown disse...

Eu Acho que li "A Insustentável Levez do Ser" umas seis vezes já. E cada vez, aprendo lições novas... Louco, né?
Gostei muito do teu blog. Do visual e dos textos.
Mas hoje, infelizmente, vim aqui pra uma missão muito importante e não vou poder me deter em te ler com calma.
Peço que leia os meus 3 últimos posts e, se possível, divulgue.
Obrigada.

Filipe Garcia disse...

Flavinha,

tenho notado certo tom de tristeza nos seus textos, ultimamente. Termino a leitura com a alma angustiada, como se eu tivesse que fazer alguma coisa para poder aliviar suas palavras. Não posso. Posso lê-las, ser cúmplice, oferecer ombro.

No entanto, o mais interessante, é que, mesmo tristes, suas palavras não perdem a beleza.

Um beijo!

Ane disse...

Toda vez que entro no teu blog faço com a intenção de levar para minha vida um pouco das tuas palavras tão bem escritas e que refletem muito sentimento com tamanha intensidade... Não sei mais ficar sem ler as tuas palavras.

Texto perfeito, como sempre!

Beijos garota!
:)

Flavio Ferrari disse...

Intenso e complexo. Ódio transformado em agressividade construtiva (como diria meu ex-psicanalista).
Poético, como deveriam ser todas as poesias.
Tampouco eu consigo deitar-me em chãos de juizos perfeitos.
Será a alma de canceriano ou o efeito do mantra executado à exaustão(Flavio, Flavia) ?
Outros textos, degusto mais tarde.
As coisas boas merecem ser curtidas uma de cada vez.
Beijo (e tks pela visita ao Arguta).

Ester disse...

Flavinha, favo de mel!

Sabe de uma coisa? Vc é linda!
e isso é uma responsabilidade, vc carrega não só a beleza óbvia de sua foto mas, e principalmente, a beleza emergida de suas palavras,

ler vc é uma delícia à parte que, me reservo sem moderações,



beijo estelar*.

Naomi Conte disse...

um caminho feito a dois, duas escolhas...

Welker disse...

Nada melhor do que ser chicoteado com um barbante. Viva a sutileza! \o/

Flávia disse...

SHIRLEY,

Amém, querida :)

PATI,

A gente precisa aguçar esse sentido da visão, não é? Andamos perdendo chances de observar muitos milagres... e sim, eu sei. E amo vc também!

VAN,

Eu também me escolho, twin - e escolho pessoas como você para seguirem comigo. Aliás eu sou uma privilegiada - tenho tanta gente de ouro pra me acompanhar nessa caminhada! Mas ó, esse post não tem destinatário certo não, é só um exercício de criação ;)

TROLL,

Eu acho que qualquer caminho é válido. Os certos, os errados, os duvidosos... desde que sejam NOSSOS. Desde que sejam lucidamente escolhidos, mesmo que essa lucidez represente alguns tantos de loucura...

LÉO,

Nesse caso, passarei a prestar mais atenção nas coisas que escrevo, rs... obrigada pelos elogios, deliciosos, sempre :)

DRI,

Obrigada, flor, desejo o mesmo a você!

MARY,

Moça, você é bem-vinda a qualquer instante e qualquer que seja a causa, viu? Apareça quando puder, será um prazer. Passarei no seu blog sim, pra ler o que me pediu.

FILIPE,

Não fique angustiado não, querido. Como disse lá em cima, esse texto é só um exercício de criação. Essa tem sido uma fase bem feliz, ao contrário do que possa parecer, e saber que tenho conseguido tocar os seus sentimentos a ponto de mimetizar uma realidade é um privilégio pra qualquer um que se aventure nesse deleite que é escrever...

ANELISE, ESTHER,

Que doces, vocês... muito obrigada por tanto carinho!

FLÁVIO,

Pois eu, ontem, falava com uma grande amiga justamente sobre o quanto sentia falta do meu estado 'raivoso', que sempre foi o motor das minhas criações - mesmo das que versam sobre o amor ou que vêm impregnadas de suavidade. Talvez seja a alma de canceriano, sim... ou, talvez, seja a alma de quem não consegue deitar-se nesse chão de juízos perfeitos e precisa de pequenas grandes explosões. Seja bem-vindo por aqui, foi um prazer te receber :)

NAOMI,

Um caminho feito a dois, duas escolhas, tantas possibilidades...

WELKER,

Rapaz, você é uma figura!


Beijos todos!

Juliana disse...

"mas decida agora pois o instante seguinte não pode esperar"

As paixoes e os sentimentos verdadeiros não precisam esperar por nem um segundo!

Quintal de Om disse...

Queria eu ter uma "ira" assim para criar coisas belas rs

Abraços, flores e estrelas....

Lúcio Fer disse...

que lindo....
sabe que prefiro a falta de carinho aos carinhos que estapeiam?

Anônimo disse...

Flávia, qto tempo!!!!

amo suas músicas das playlist!!!!

este seu texto remete a minha vida, particularmente neste 2009...
muitas coisas rodando,,,,literalmente!

a decisao q vc colocou eu tbm tomei: nao vou fazer nada, agora é a vez dele cortar os pulsos....

eita!!!!!!!

beijo, tudo de bom pra vc!!!!
Gisele

Glau Ribeiro disse...

Flavinha,

Como assim me redescobriu, fofura? Logo que mudei de caminho, e desenhei outro canto eu te mandei um comentário. Em algum texto lá pra trás deve ter o endereço. Certeza que eu te contei. =D

Maaas, eu é que fico feliz de encontrar você de novo no meio das minhas letras.

Obrigada pelo carinho, Flavinha. Sempre tão bem-vindo! =]

Beeeeijo!

p.s.: volto pra te ler.

Sempre querendo saber disse...

Obrigada mocinha,
Tava sumida hein!
E como sempre,parabéns pelo texto sensível e lindo!
Bjos

Bill Falcão disse...

E o ser humano, em geral, é especialista em dissimular agressões, né?

No post anterior, fiquei feliz por sua lembrança do Grand Funk Railroad. Lembro de minha alegria quando comprei o "Epluribus Funk". E da minha tristeza quando pegaram "emprestado" e não devolveram nunca.
Bjoooooooooo!!!!!!!!!

Flávia disse...

JULIANA,

Não podem. E nem devem ;)

SAM,

É que a 'ira' aqui só serve pra isso mesmo, rs...

SIEGER,

Ih, eu também. Definitivamente não nasci pra ser mulher de malandro...

GISELE,

Giseeeeeeele... saudade de vc! Um dia desses passei lá no teu blog mesmo sabendo que tava paradinho, pra matar as saudades... e olha, tem horas em que não fazer nada é o melhor que se pode fazer. Mesmo...

GLAU,

Pois é, só que vc comentou sem link, rs! Aí eu, pateta que sou, me perdi, né? Fui te achar de novo lá no Monday (bendito Monday!)... e agora eu tô esperta, e não me perco mais!

LU,

moça, são muitas emoções, hehehe... mas vc por aqui é sempre supresa boa!

BILL,

Pois não é? Tanto que algumas a gente nem nota. Percebe bem depois... e olha, eu AMO o Grand Funk, tava justamente ouvindo eles quando o seu comentário chegou - viu que recepção calorosa que vc teve, rs? E aproveito a deixa pra falar com não conhece os caras: quem ainda não ouviu e curte essas bandas dos anos 70, OUÇA. É f*, minha gente...


Beijos a todos!!

Júnior de Paiva / Dish disse...

Esse texto é um café bem forte jogado na cara da solidão e das pessoas que não entendem que há amor, e que nós amamos elas, e que elas precisam enxergar, ou podemos furar os olhos delas!
Que tal?

Adorei o texto moça!
Beijos e boa semana!
Te cuida!

Monday disse...

vulcões de verdade jamais serão extintos e a natureza dos que vivem da força de suas erupções não consegue sossegar no carpete macio ... inquietudes de um ser, menina ... para quem as mãos, quando esticadas, não esperam a outra a lhe fazer par, encontra-a ao mesmo tempo ... mas ainda assim, tiveste a gentileza de lhe chamar ...

o domingo já valeu ao ver que encontrou a Glau via Monday ... prazer enorme em ajudá-la, sempre ...

e um desbunde de trilha sonora ... me fez lembrar quando falei a uma moça que muito me agrada o quanto gostaria de tirá-la pra dançar ...

Angie Von D. disse...

Fantástico o teu blog.
A começar pela tua" descrição" ali ao lado. A completar com a tua imagem de fundo, com as tuas tonalidades, que vão para além do preto, cinzento e do branco.
Devo dizer que ja te acompanho ( em silêncio) há algum tempo.
E continuas, sempre, com post's deliciosos de ser ler.

Parabenizo-te com a certeza de que muitos já o fizeram por e para mim.

um beijo

Von D.

Calebe disse...

Moça, me desculpa nem ler seu texto. Hoje só queria passar aqui, sei lá, ler uma frase, algo assim. Não queria ter desaparecido desse jeito, mas "a vida é dura". Tudo melhora logo, é o que espero. Vlw por suas palavras, tá?

Abs

Calebe...

Anônimo disse...

Ai, essas delicadezas que acabam agredindo...
Quem sabe se a gente não se culpasse tanto...
Beijos!

Lisa disse...

E algumas delicadezas agridem por pura covardia. curti teu blog.L.

Lisa disse...

E algumas delicadezas agridem por pura covardia. curti teu blog.L.

Sueli Maia (Mai) disse...

Flá,

Monster...
Só senti um apertinho no peito.
O texto está de matar.
Sabe aquela frase que virou carimbo? vou te lembrar
O melhor, dos ultimos que já li.

Fera. Então vira fera!

Beijos e o carinho que sabes, tu tens.

Nadezhda disse...

"e perceber que a dor não mata nem cega".

Me lembrou o título de uma música do dance of days: "Linda, a dor não é tão glamourosa assim afinal".

;)

silvioafonso disse...

.

Não, eu não me cansei com a espera e olha que eu cheguei, bem antes, para sair depois. Nem Carolina teve tanta paciência para, debruçada na janela, ver a Banda do Chico passar. Levantei na madrugada e vi o sol nascer para morrer depois de ter me lambido a cara e sobre o ombro, sorrido para mim....

silvioafonso.




.

Tudo ou nada ... disse...

estou de volta. ...
bjos

Sueli Maia (Mai) disse...

Flá, de tão bom eu vim 'repetir' a dose.
Ai, olhei pro lado e li esta pérola que escrevestes em tua 'mea culpa':
"há uma alma rebelde à contenções morando dentro de mim, e eu não mando nela"
Flávia Brito.
E queria ter escrito esta frase para meu epitáfio.
Eu te explico: de tão imensa e intensa, tu falas. Mas abusam sempre de quem é tão icontida nos amores.
Se for o epitáfio, viverás a incontenção, sem rasgos.
Beijos, linda.

C. disse...

precisava dizer que vim e vi.
palavras pra comentar a altura, vou ficar devendo.

=*

Unknown disse...

LISBOA = PORTUGAL

Olá Arguta

Aterrei aqui de para quedas – e gostei. Bom blogue, sim senhores, o teu. Interessante, bem arrumado, bem escrito. Se quiseres saber quem eu sou, visita o meu blogue, sff. Tudo o que lá está a meu respeito é a pu…ra verdadíssima. Hahahaha! Entretanto, se quiseres, atenta cuidadosamente no que está a… seguir. Obrigadérrimo

SEGUIDORE(A)S PRECISAM-SE

Inscreve-te como seguidor(a) do meu blogue – e serás muito feliz. Não pagas nada. Nem taxa de inscrição nem quaisquer quotas. Muito menos IRS ou IMI. Tens a tua (belíssima) foto e o teu blogue ali anunciado. Fazes novo(a)s Amigo(a)s. E passas a receber mensagens de muita gente e de muitos Países. E eu entrarei no Guiness das Listas de Seguidores. É tudo benefício. E… sem truques. Bué da fixe!!!!! Verás que não te arrependes… Eu pago-te na mesmíssima moeda, juro pela minha virgindade (1941/09/20).

O meu blogue:
www.aminhatravessadoferreira.blogspot.com

O meu imeile ou imilio (primorosas criações cá do rapaz):
hantferreira@gmail.com
Espero por ti

Podes escrever em Português, Español, English, Français ou Italiano, keu falo e escrevo. E até umas micas de Deitasse que compreendo bem e escrevo umas coisas, bem como umas pouquíssimas frases de Roman.

ATENÇÃO, MUITA ATENÇÃO:

Se alguém dentre os destinatários já foi convidado ou se já se inscreveu, mil perdões. E todos os que costumam visitar este teu blogue também o podem (e devem…) fazer. Ahahahah

++++++++++++++++

Este é um texto tipo. Com algumas alterações, obviamente. De outra forma, não conseguiria chegar a todos. Peço-vos que compreendam e me desculpem. Não tenho (ainda) o dom da ubiquidade…

Qss ou ABS – conforme a/o destinatária/o

Adriano Queiroz disse...

Quanta entrega.
Seu texto um furacão de sentimentos e desejos que tomam todo o ambiente.

Abraços.

Ana Luísa disse...

Já te disse que gosto dos seus textos, pq dá pra se sentir em cada um deles.
;D
Bjoss

Anônimo disse...

Segunda vez que venho aqui e sinto vontade de te dar um abraço? Isso não chega nem perto de qualquer coisa parecida com pena. É que acredito no bem que desejamos. O seu texto tá triste, triste, e revelador para quem o lê. Lembrei que há um livro na Bíblia que diz que "a tristeza torna o coração compreensivo."
É bem verdade.
Eu também ando cansada do previsível. Ando querendo muito os milagres.

Um beijo.

Camila disse...

-.- caracas quee textoooo,
ameeei e o fazer acrediitar realmente em um milagre foi um grande sucesso!!


bejoos

Zingador disse...

Tem abraço perfumado e selo para você lá no meu blog.
Cheiro

Ana Luísa disse...

Oie!
Deixei um mimo pra vc lá meu blog
espero que goste, vc merece mtoo.
Bjoss

Unknown disse...

Owwn, pkê seus textosa são todos tãaao perfeitos?? haha
=D

adorooo..

posso te add no msn?!?!

beeijo

Sunflower disse...

Ia falar qualquer coisa bacana, ou pelo menos engraçadinha, mas a Pati citou Guimarães Rosa. Impossível competir.

Beijas

Anônimo disse...

Assim você me deixa speechless.
Bjitos!

Adlianny disse...

Menina, texto magnífico... É de uma complexidade e leveza incríveis.
Digo complexidade pq poucas pessoas ousariam como vc, parabéns mesmo, aliás PARABÉNS e apalusos de pé \o/ pelo blog, passei horas aqui e não consigo mais não visitar...
Muitoo lindo mesmo.
Beijoo grande

Anônimo disse...

sabe de uma coisa?eu tb queria ser mais moderada,menos ntensa,mas nao sei ser.entao,sou hamada de superlativa,hiberbolica,excessiva..queria,nao quero mais,senao perderia a identidade..como sempre seu texto ta lindo...bjo