segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Inviolável Humanidade

Demasiadamente, embora.

Soundtrack: José González - Heartbeats



Entre todas as estranhezas que me fizeram te amar, eu talvez tenha amado demasiadamente mais a mais banal – aquela de cuidar a urgência como se fosse uma tua velha amiga que se achegava a ti mordendo o lábio provocativa, e que quase infantil deitava-se no teu colo e abraçava-se ao teu pescoço e se confundia inteira contigo a ponto de não se saber onde um começava e o outro terminava, a tua urgência sempre foi uma fêmea voraz. Eu, por isso, talvez, a tenha amado. Eu talvez a tenha amado porque ela te possuía, era incontida e maior que tu, era ela quem falava pela tua boca quando a tua língua se descontrolava e galopava frenética em frases despedaçadas por pequenas pausas delituosas – e, nesses silêncios pontuais, era a tua meteórica paciência pensando, pesando-me, eu sabia, eu sempre soube. Eu sempre soube que a tua pretensa força era o que te fazia sofrer. O que eu não soube, e sequer poderia – porque o caótico desalinho entre nossas expectativas nos fez verter dias afins em tempos antagônicos – é que o teu pretenso sofrimento era também o que te fazia forte.

Eu talvez tenha amado demasiadamente a mais banal, e amei em grande parte porque me assustam essas coisas raras que desaparecem com a mesma velocidade com que despontam e deixam esses ecos vazios na memória atônita, essas ranhuras cicatriciais que nunca fecham porque estamos sempre a esgarçá-las com os dedos sujos – de saudade, de desespero ou de algum outro desejo vão escondido sob as unhas, esperando a hora de se disseminar febril. Os meus dedos não conhecem sossego, a minha pele nunca está intacta, eu nunca estou intacta e, de fato, quem está? Eu demasiadamente amei a mais banal embora todas as tuas estranhezas me fizessem sentir uma mulher comum, mas extraordinariamente comum como nunca houve outra, eu era extraordinariamente única porque as minhas próprias estranhezas sobressaíam entre o que eu acreditava ser o meu melhor, embora não fosse – o meu melhor é o que veio depois, o que rasguei na carne quando num acesso de fúria espantei das vértebras as falsas virtudes que, como traças, me roíam os traços mais reais.

Os traços mais reais – embora essa vida seja uma ficção e a verdade se esconda em um canto inviolável da humanidade que nos cumprimenta zombeteira diante do espelho quando esquecemos a porta aberta.


_________________

José González é sueco, filho de argentinos, canta em inglês e sua música lembra o que seria um folk à la Nick Drake com João Gilberto. Suas influências contemporâneas são Elliot Smith, Joe Pernice e Kings Of Convenience, mas sua voz evoca a de cantores clássicos da história da música pop como Mark Eitzel e Mark Kozeleck. A faixa Heartbeats integra o álbum Veneer, lançado na Suécia em 2003, ponto de partida para que González ultrapassasse a fronteira musical da Escandinávia e ganhasse as paradas da Europa.

Quanto ao texto, não custa enfatizar: FICÇÃO. E não tentem se - ou me - convencer do contrário!


61 comentários:

Tyr Quentalë disse...

Uma ficção bela, maravilhosa e gostosa de ler, pois muito nela me lembra um certo alguém ou eu mesma, ou tanto outros mais que conheço e converso durante as madrugadas.

Anne disse...

Linda a ficção... na verdade nem por um momento eu pensei que ela fosse real, pode ser que eu é q tenha deixado passar algum detalhe. Por via das dúvidas, vou reler...rs.

Vc escreve cada vez melhor, mana, impressionante isso! Fico mto feliz em ver vc feliz e finalmente em paz, sabia? Desejo que tudo melhore sempre em sua vida!

Bjos, menina linda! Amo vc!

Rui Fartura. disse...

uma música linda num texto que se conjuga na perfeição.

Lúcio Fer disse...

Adorei a musica , tem mais?

Marta disse...

Ficção ou não...
Amou a mais banal!

Cativante palavra a palavra =D

Um beijo enternecido*

Dexter disse...

Claro que esse texto, mesmo sendo belo, só pode ser ficção!
Você nunca vai ser uma mulher comum, ainda que extraordinariamente comum. Pra você somente o 'extraordinária'!

Beijos!

Anônimo disse...

"...o teu pretenso sofrimento era também o que te fazia forte."

Eu queria ser assim!

Um beijo.

Ane Talita disse...

Lindo demais, Flávia...
é muito mais legal a característica banal...É gostoso...O banal se torna especial...

beijos

Ane Talita disse...

Lindo demais, Flávia...
é muito mais legal a característica banal...É gostoso...O banal se torna especial...

beijos

Flávia disse...

TYR,

Só não deve ser tão gostosa de viver, né?

ANNE,

Mas é porque vc SABE, rs! Nem precisa reler... Isso de felicidade e paz foi presente de Natal - e eu faço questão de dividi-lo com vc!

SOGGYSCHEME,

Obrigada, moço!

SIEGER,

Claro que tem! Mando pra vc mais tarde ;)

SININHO, ANE TALITA,

eu hoje acredito que são mesmo essas pequenas banalidades que fazem as grandes diferenças...

RICARDO,

Extraordinária ou não, eu agradeço muito por vc =)

LELA,

Eu acho que sou, sabe?

Beijos!

Monday disse...

Ah, menina, doce menina cuja vida é uma constante erupção de pensamentos mil que nos brinda toda vez que os coloca no papel/monitor ... teus amigos sempre vão enxergar mais do que existe, queira você ou não, pois é da natureza humana esse eterno viajar na maionese ... sua palavra é forte e não há porque dela duvidar, o que não impede de se dizer que o texto, se não surgiu por ser estória presenciada, é a mais pura história daqueles que um dia se deram a chance de ter um relacionamento intenso ... nossos olhos ficam felizes com seu retorno depois de breve lapso ...

Zingador disse...

Quando fizeram um corte transversal sobre essa alma, percebeu-se então que mesmo profundas as feridas, passou-se do banal e se estendeu uma mulher forte.
Belo.

Rodrigo Carreiro disse...

Li seu post ouvindo Kings Of Covinience, com a música "Misread". Vem bem a calhar. Ouça.

Anônimo disse...

Gosto muito do seu blog. è realmente mt bom!
PArabéns!

Luiz Calcagno disse...

Engraçado como as vezes confundimos a ficção e a realidade nesse mundo virtual. Deve ser por isso. Eu nem sempre desminto, confesso. É que me parece divertido. Já escrevi no pé do blog que é tudo mentira. Aliás, está até no nome. Mudando de assunto, belo texto. Abração

Belarmino disse...

Eu queria ao menos usar esse pretenso sofrimento, para quem sabe não parecer fraco.
Acho que tudo isso é o que todos nós queremos, amar o banal, o vulgar. É bem mais gostoso, né?

Beijos Flá!

Ana Luísa disse...

Ficção linda, que pode ser real se as pessoas quiserem
;D

Mariana disse...

Ih... muita enfase para dizer que é ficção hein, dona mocinha? rsrsrsrsrs

Não importa. As palavras mais bem escolhidas. Adoro isso. É impresssionante o quanto a gente se deslumbra com aquilo que o outro tanto esconde, né?

beijos

Márcio Ahimsa disse...

Oi Flávia,

essa verdade inviolável é mesmo sorrateira, e está o tempo todo caminhando junto com a gente.

Gostei muito desse texto seu... cheio de verdade.


Beijos.

EVD - off-life disse...

Ficção...hah....sei!!auahauhauahuahauha

excelente texto..eu to ficando triste...esse casal parece um casal comum de uma capital comum...com uma vida de classe-media...e amores que transpassam a própria inteligencia deles...

no mais...qria avisar q dona fernanda bonetti nao escreve a mais d 6 meses(olha q eu encho o saco pra ela fazer uma força...MAS...)...ok???

a você....um mega abraço...qdo eu inventar d ir pro pará...quem sabe não ligo proc?ahuahua

evd

Lari'Lissa Aisha disse...

sem mt o que dizer, em tantos comentarios acima as palavras se repetiriam com facilidade.
usarei tres.
Ferfeito. Sonho. Conjunto.

Bem eu achei perfeito, se foi um sonho, ou nao. E em conjunto com a musica... ai aii aii..

=*

Anna Bueno disse...

Ficção? Não sei pq mas me pareceu tão real rsrs...
As pessoas mais comuns são únicas pq são verdadeiras e sendo verdadeiras são elas mesmas e não existe ninguém igual. Bela sacada, Flavinha!!
Poww, acho que to ficando doida rs
Bom Natal pra vc!

- Moisés Correia - disse...

Para vós amigos… de reflexão,
uma natividade de prosperarão
e um ano novo também,
de rostos risonhos,
com realizações de vossos sonhos…
Num vislumbrar de um novo mundo
poetizar a paz e harmonia
cantando todos de mãos dadas
na sintonia da alegria.

Um Bom Natal.
.
.
.
Paz
União
Alegrias
Esperança
Amor Sucesso
Realizações Luz
Respeito harmonia
Saúde solidariedade
Felicidade Humildade
Confraternização Pureza
Amizade Sabedoria Perdão
Igualdade Liberdade Boa sorte
Sinceridade Estima Fraternidade
Equilíbrio Dignidade Benevolência
Fé Bondade Paciência Brandura Força
Tenacidade Prosperidade Reconhecimento
!!!!
!!!!
!!!!
.
.
-Manzas-

Daniel Salles disse...

Considerando que a vida tem uma tendência natural e irrefugável ao corriqueiro, à rotina, quem pode dizer que as características banais não tenham também sua importância?!

Beijão!

Anônimo disse...

Quando a realidade se confunde com a ficçao o texto atinge seu objetivo.

Para de tentar me convencer que isto é ficção. Para de me confundir dizendo que é realidade.
Deixa-me tirar minhas próprias conclusões.

E a ambiguidade novamente se faz presente.

Beijo Flávia

Nadezhda disse...

Nunca soube o que nem o por que o amei.

;)

Anônimo disse...

Da forma como escreveu, pereceu ser muito real rsrs. Em todo caso, em um texto magnífico. Olha, tô saindo de férias blogais, mas queria que você lê-se e comentasse o texto que tá lá no Só Pensando. Muita paz, saúde e felicidades 1000 pra você e toda a sua família. Bjus, fique com Deus e até 2009.

http://so-pensando.blogspot.com

Flávia disse...

MONDAY,

e eu espero mesmo que esse lapso não se repita tão cedo, pois morri de saudades daqui e de todos ;)

ZINGA,

Uma mulher forte, sim. Muito, muito forte...

RODRIGO,

Eu AMO Misread!

QUEHISTORIAESSA,

Muito obrigada, e fique à vontade por aqui!

CALCAGNO,

Eu deixei de desmentir algumas vezes, mas o efeito colateral dessa pequena omissão pode ser também confundir as duas esferas... já pensou que dor de cabeça, acreditar em algo que a gente mesmo inventou?

BELARMINO,

Não sei, é? ;)

ANA,

E aí a gente esbarra no "se"...

MARI,

Hahaha, é porque eu ando numa fase de escrever sobre relacionamentos complicados e, embora o meu esteja indo muito bem, obrigada, não custa enfatizar, né?
E sim, é impresssionante o quanto a gente se deslumbra com aquilo que o outro tanto esconde. Pra quê se preocupar tanto em esconder?

MÁRCIO,

O pior é que ela às vezes incomoda. Ou, talvez, isso seja o melhor, na verdade.

EVD,

Mas que amor não trespassa a tal da inteligência, né? ;)
E se vier, não deixe de ligar!

ANNA,

Bom, um trecho é bem real, sim: o que diz sobre o medo das raridades fugazes. São minhas assombrações... bom Natal pra vc também!

MANZAS,

Moço, obrigada pela lembrança. Desejo a vc, igualmente, tudo de bom - não só nesse fim de ano, mas na vida, como um todo :)

ELTON,

Sim, querido, todos os textos publicados aqui são de minha autoria. E nem sei como agradecer por tantos elogios... fico muito feliz com sua visita e com o fato de ter apreciado tanto este espaço aqui, que é de todos nós. Muito obrigada, mesmo. Apareça mais vezes, será sempre bem-vindo :)

DANI,

É o encanto peculiar às pequenas coisas que faz grandes e duradouras as lembranças, não?

PAULO,

Ok, eu paro. Mas depois vc deixa eu te confundir de novo?

NADEZHDA,

Ah, bela, nem eu. Talvez nunca saiba... ou talvez saiba de fato, e tenha um puta medo de admitir...

DAN,

Ah, não vale. Até vc, rs?

Beijos todos!

Luiz Calcagno disse...

É verdade. E fazemos isso o tempo todo. Vim aqui para te desejar um feliz natal!

Júnior de Paiva / Dish disse...

Tem um "Q" de sensualidade bastante aflorada nas suas palavras não?
Adorei!
É gostoso de ler, as imagens percorrem minha mente, como uma chuva que caminha sobre a pele seca!
Gostei pacas!
Obrigado por ler o meu ultimo poema moça!
Beijos e feliz natal!

Caio "Sáraqui" disse...

Ô, minha linda, brigado pelo "Feliz Natal" e igualmente.

Tudo de bão, paixonite! ;]

Anônimo disse...

Quero ver você não chorar,
Não olhar para trás,
Nem se arrepender do que faz.
Quero ver o amor vencer
E se a dor nascer,
Você resistir e sorrir.
Se você pode ser assim,
Tão enorme assim eu vou crer
Que o Natal existe
E ninguém é triste
Que no mundo há sempre amor.
Bom Natal, um feliz Natal,
muito amor e paz pra você,
pra você.

Um Feliz Natal das 3 mentes perigosas!

(passa la no nosso blog e pega o nosso certificado!)

Anônimo disse...

Seu texto me fez pensar que é quando a gente ama até as pequenas coisas, que podemos ter a plenitude do amor.
Feliz Natal Flá!
Bijtos!

Regular Joe disse...

Há ficção na realidade, há realidade na ficção, e saber entremeá-las, deixando a mente do leitor obnubilada para o que é, efetivamente, o quê, é arte.
Mais ainda: que diferença faz, se a vida rende crônicas que a ficção não forjaria? Elas que se abracem e caminhem lado a lado, que copulem, que troquem fluidos, que se amem, pois o resultado provavelmene será lindo, será (des)compassado na medida, será Flávia Brito.
Beijos carinhosos, com aroma de rosas, do João

Vanessa Gonçalves disse...

Eu elegi você na minha selecta lista dos melhores blogs deste ano. Minha lista é altamente crítica e mau humorada. Você não vai ganhar nada por isso, mas saiba que tem meus cumprimentos por ser uma escritora digna de muitos aplausos. Feliz Natal!

Rafael disse...

Eu já li em algum lugar, texto de algum outro autor sobre essas "urgências". Confesso que, como a personagem, acho a(s) urgência(s) sedutora(s). Eu gosto do estrago, acho.

Qnto ao seu comentário, Marcelas povoam minha vida, mas, ai, as Lígias... E o video game é um Xbox 360 e não, não, a vaga ta aberta :)

Bjs

Bandys disse...

Flavia,
Ficção ou não, eu texto muito bom.
Adorei.

Desejo pra voce um Natal cheio de luz e paz e que 2009 chegue pra voce com muitas inspirações...

Beijos
Ps: Eu sempre esqueço que voce responde os comentários, mas quando chego aqui dou uma lidinha, hahaha

Letícia disse...

Gostei do aviso aos que comentam.

Sim, você encontrou meu blog e agradeço o comentário e o tempo pra ler e tudo mais. Virei outra hora ler com mais calma.

E desejo o mesmo.

Feliz Natal.

Bjs.

Anônimo disse...

Vou te contar uma coisa que acredito e quase não repito. 'Quase' porque eu já disse algumas vezes e não foi entendido:
A Literatura é muito mais real que a Realidade. Há muito mais ficção na Realidade que em qualquer outro lugar.

Eu sei, amiga-metade, que você sabe disso.

Toda humanidade inviolável. Se alguns ainda fossem humanos...

A saudade de sempre, e beijos.

Anônimo disse...

Tá bp,.Eu deixo, eu deixo

•.¸¸.ஐJenny Shecter disse...

Que escrita primorosa!
Apaixonei-me!
beijos e borboleteios

L. Rafael Nolli disse...

Ficção e realidade se misturam sempre de forma surpreendente na literatura. O que não importa nesse caso - o que importa é que temos um belo texto, que se desenvolve de forma muito interessante, esmiuçando os motivos que levaram-na (o eu-lírico, rs*) a amar um ser pelo o que há de mais banal.... Gostei!

Grã disse...

Ficção?!?

"Adoro um amor inventado!
O nosso amor...
a gente inventa"

1000 bjs queridíssima e um feliz nata para nós: Os bons!

Anônimo disse...

Liiiiindo, suaaave, doceee! Como tudo que vocÊ escreve, até a força que eu vejo nos teus textos, são doces!

L'amour, mesmo que seja ficção continua sendo vivo, real!

Mil beijos, otimo final de ano flavinha!
:*

Leonardo disse...

Bom natal e excelente 2009!!!


beijo

Anônimo disse...

Desculpa comentar algo que não tem nada a ver com o post, mas vc sumiu!!! saudade! Bjão e feliz Natal.
Veja o filme, sim!

Three Love´s disse...

Uau!!! Você é maravilhosa, texto, poesia cheia de vida, fala da gente, de mim... parece que meus pensamentos estão aqui, reconheço-os em sua poesia;

passei também pra dizer "feliz natal" e muita paz, amor e vitórias em 2009!

b.e.i.j.o.s.

Jaqueline Lima disse...

ai ai ai. acompanhei as palvras. e elas foram fundo. uma história. uma parte. ou outra. que apesar de não ser real. ás vezes me pergunto que parte da nossa vivência é real ou de mentira. os sonhos. e as ilusões nos chamam toda hora. enquanto a janela aberta mostra o dia de verdade. e mesmo sabendo que ele está ali fora. algumas horas prefiro ficar na parte de dentro. da casa. ou de mim mesma!!!

Linda, feliz natal, e um ótimo ano novo, tudo de melhor pra vc....e até o ano que vem!!!

Beijos!!!

Edna Federico disse...

Amigos,

Que Jesus se faça presente em cada lar, em cada coração e em cada ceia neste Natal.
Beijos

Anônimo disse...

Feliz Nataaaaaaaal!
Ho, ho, ho!
Bjs!

Anônimo disse...

Ai ai... E qual ficção não é nossa mais bela realidade...

Feliz natal dona moça... Se vista de sorriso.

Paz, amor e saúde para tu e todos a sua volta.

:**

Flávia disse...

CALCAGNO, WERNECK, MANU, BILL,

Feliz Natal, meninos!

DISH,

Tem, é? ;)

CAÍTO,

Procê também, querido!

JULIA,

Oba, presenteee!

LUSINHA,

Pois então, acho mesmo que é por aí... mas a gente acaba se fechando tanto pra essas pequenas banalidades apaixonantes, não é?

JOÃO, THREE LOVE'S,

Vcs me tolhem a capacidade de dizer qualquer coisa... obrigada! :)

BETO,

Obrigada, moço!

KF,

Moça, o fato de ter entrado na sua lista (partindo do pressuposto de que lendo o seu blog eu pude perceber, entre outras características suas, um senso crítico pra lá de aguçado e uma inteligência fora de série) e merecer seus cumprimentos, para mim, é o maior prêmio. Muito obrigada mesmo. Feliz Natal pra vc!

RAFAEL,

Essa eu respondo lá na sua casa ;)

BANDYS,

Ah, linda, tem nada não, acho que a maioria esquece mesmo, rs!

LETÍCIA,

A qualquer hora em que voltar, será bem vinda, moça. Será um prazer :)

PATI,

A realidade surpreende, não é? Muito mais que qualquer ficção. O instante seguinte é o mais ardiloso autor de toda e qualquer vida...
E esses não humanos, será que um dia a gente aprende a identificar?

PRD,

Ok, se prepare ;)

BRUNELLA,

Seja bem vinda, moça dos borboleteios!

GRÃ,

"E quando acaba a gente inventa que ele nunca existiu"... invencionices um tanto arriscadas, mas deliciosas.
Vamos dar um upgrade nisso aí: os ótimos!

.DAZINHA.,

Força doce, doce força... uma coisa não precisa mesmo inviabilizar a outra - o próprio amor é assim. Né? Bem-vinda de volta!

SANDRO,

Sentiu minha falta? ;)

JAQUE,

às vezes me pergunto que parte da nossa vivência é real ou de mentira. os sonhos. e as ilusões nos chamam toda hora.
Menina, vc disse tudo. TUDO...

EDNA,

Amém, querida :)

AISHA,

bom, não deixa ter sido um sonho... e a música é boa demais mesmo!

A todo mundo um lindo Natal (mesmo aos que não curtem o Natal, viu, Ric?), de paz, de boas vibrações... de felicidade, felicidade duradoura, que é o que a gente tanto busca.

Beijos meus em cada testa, e um abraço de quebrar costelas!

Nathália E. disse...

Ficção ou não, lindo e profundo.
E tão intenso que parece ter sido tirada de uma experiência real, com pitadas de imaginação.

Beijo!

Fátima disse...

amamos o que nos apetece. Seja o banal ou o extraordinário.
Na verdade, é o misto dos dois. Hoje se recordo o homem amado, dele lembro-me as coisas mais simples até as mais fantásticas.

Feliz Natal e Ano Novo Flavinha!

Beijos

Sheherazade disse...

Uma ficção com a qual cada um de nós, leitores, se identifica de forma até incômoda, eu diria. Belo texto, que fica ainda mais bonito por se tratar de inspiração poética e não de vivência pessoal. Parabéns!

*Raíssa disse...

Depois de ler o seu texto, não tenho nem o que falar, só concordar com tudo o que você escreveu e, mais uma vez, te parabenizar.

Feliz Natal e um ótimo Ano Novo, Flá!

Beijos!

Jéssica Souza disse...

Meu amor, estou sem tempo de ler este teu texto com a atenção devida, mas prometo que volto!
Vim aqui apenas para dizer que tem dois selos lá no meu blog para te premiar por ser tão boa escritora!
Espero que gostes!
Beijos

Anônimo disse...

Olá!

Um feliz natal e um ano novo cheio de amor, paz e sucesso!

disse...

Amo literatura!!!
Adorei Flávia.
Beijas!!!

Van disse...

Lindo, amoreca!
Pra variar!
Beijucas

Tania Capel disse...

ok, ok...
também vou tentar ME convencer de que é ficção! beijosssssss