sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

De Onde Vem o Tiro

“Quer dizer então, Basil, que, para você,
Deus é o único capaz de ver a alma?
Pois puxe a cortina, e verá minh’alma.”

(Dorian Gray em "O Retrato de Dorian Gray" - Oscar Wilde)


Ao som de Simpathy for the Devil - The Rolling Stones

Traição. Do latim traditione – literalmente traduzido como entrega – essa palavrinha foi agraciada com a desagradável incumbência de verbalizar a violação da confiança alheia, coisa que existe desde que o mundo é mundo e que tem a camaleônica capacidade de se personificar sob as mais diversas e insuspeitas formas. Tome-se como exemplo a tal serpente do jardim do Éden, aquele réptil malicioso e escorregadio de discurso aparentemente inocente que, se valendo da singeleza rubra e suculenta de uma humilde maçã, provocou todo o furdunço que resultou na famigerada expulsão de Adão e Eva do paraíso – e, por tabela, toda a humanidade foi despejada dos domínios paradisíacos por conta dessa cobra de espécie desconhecida, mas que, sem sombra de dúvida, era uma completa víbora.

Ledo engano, porém, supor que apenas criaturas assumidamente venenosas dispõem de prerrogativas como presas peçonhentas e bote certeiro. Há traidores acima de qualquer suspeita – haja vista o ataque de Caim, a tesoura de Dalila, a punhalada de Brutus, o beijo de Iscariotis, a pulada de cerca do Sr. Almeida. Há traições para todos os gostos – ou, mais apropriadamente, para todos os desgostos. A pergunta que não quer calar é: o que leva alguém a cometer uma traição? Inveja? Despeito? Desamor? Raiva? Ressentimento? Furor sexual? Ambição? Cinco minutos de estupidez? Cupidez? Questão difícil, porém nem tanto se for analisada sob um ângulo menos emocional e mais racional. Não há dúvida de que todos esses sentimentos “pouco simpáticos” estão envolvidos na gênese da traição mas, partindo do pressuposto de que só é possível ser traído por alguém em quem se confia, a raiz, o cerne, o berço esplêndido desta é, inquestionavelmente, a leviandade.

O leviano transcende essas nódoas da natureza humana. Não precisa ser raivoso, nem ressentido, nem despeitado, nem estar de olho nos peitos da vizinha da frente. Bastam-lhe o caráter turvo e a personalidade adunca. Traz em si a irresponsabilidade inata e destituída de culpas, a incapacidade genuína de se ater aos vínculos e aos sentimentos alheios. A traição vira um mal menor diante da possibilidade de satisfazer seus anseios na exata medida de sua vontade. Há que se diferenciar, no entanto, o leviano puro e simples daquele sujeito cuja consciência do próprio erro, muitas vezes, é o bastante para redimi-lo: ao contrário deste, o leviano jamais se arrepende.

E justiça seja feita: ah, criaturinha difícil de identificar. Ninguém traz na testa inscrições como “aqui há um lobo em pele de cordeiro” ou “afasta de ti esse cálice” – e, se fosse mesmo o caso, talvez esses alertas vermelhos tivessem justamente o efeito contrário, pois a curiosidade humana muitas vezes suplanta o instinto de auto-preservação. Traições existem e continuarão a existir, sem que, na maioria das vezes, se possa antecipar de onde vem o tiro. O negócio é estar “atento e forte”, como já dizia Caetano Veloso, e adotar um desconfiômetro de gato escaldado – aquele mesmo, que tem medo de água fria. E quem nunca teve seu Iscariotis particular que atire a primeira pedra.

34 comentários:

Van disse...

CARLA....
Impecável como sempre!
Lembrei-me daquela velha máxima: Mentira tem perna curta!
E depois eu cantei bem alto:
"A vaidade é assim:
põe o tonto no alto, retira a escada
Fica por perto esperando sentada
Cedo ou tarde ele acaba no chão...
Mais alto o coqueiro, maior é o tombo do tonto
Afinal, todo mundo é igual quando o tombo termina
com terra por cima e na horizontal!"

Aqui se fez, aqui se paga, não é assim que funciona?

Somos todos humanos, sujeitos a erros e escorregadas... Mas fazer deliberadamente, por pura vaidade ou pra satisfazer o ego, aí já é outra coisa e tem outro nome, né?

;)
Que bom que temos pessoas que nos abrem os olhos!

Beijucas CARLA, minha SoulTwin

Flávia disse...

CONNIE,

Essa música é verdade suprema entre as verdade. Pode até demorar, mas funciona que é uma beleza. Errar é humano, e tem coisa mais humana que isso? Mas essa outra coisa aí, que tem um nome tão feio que é melhor nem dizer, essa é escolha. E das ruins. Beijos, soul twin!

benechaves disse...

Oi, querida: bonito texto, linda reflexão! Vc tem o dom de uma narrativa deliciosa. E entre erros e acertos figuram os acontecimentos da vida. Trair ou não trair - eis a questão! Um dilema que sempre existiu entre os seres que se dizem humanos. E sobre o que leva alguém a cometer uma traição, talvez sejam também as idiossincrasias pertinentes aos dois sexos em comum.

Um beijo sem traição(rs)...

Ricardo Rayol disse...

muita gente prefere se divertir com o errado enquanto espera o certo

Menina da Imprensa disse...

Traição é sempre escolha! Ninguém é obrigado a trair, se o faz é sempre porque optou por isso! Dignos de pena são os traidores, sempre fazem a opção errada. Optar pela traição é escolher o pior caminho, que geralmente não tem volta, caso haja pista de retorno, é das mais esburacadas...
Poetisa... Texto per-fei-to!
Smaaacks

Flávia disse...

Bené,

Obrigada pelos elogios. Beijo aceito (rs), e outro pra vc!

Ricardo,

concordo, querido, e não há mal nehum nisso, contanto que se esteja sendo honesto até mesmo nessa intenção. Se está apenas se divertindo com o errado, por que cargas d'água fazer crer que é o certo? Né? Beijo!

Vanessa,

E põe esburacada nisso... já te falei que adoro seus complementos? Beijo!

Oliver Pickwick disse...

Minha querida amiga. Como sabe, sou seu leitor há tempos, e não tenho como propósito analisar variações de personalidades quando visito os blogs que eu gosto. Contudo, me permito fazer análises dos textos que leio. Já mencionei algumas vezes, talvez se lembre, de mudanças quase-radicais na sua vida blogueira - inevitavelmente, um pedaço da nossa vida global - e acredito que eu estava certo.
Agora entendi o porquê desse novo blog, assim como, a completa destruição do anterior, como se fosse a antiga Cartago. Minha inteligente e linda pré-balzaquiana, você recebeu "o chamado" para uma nova alvorada de escrita, mais madura, centrada, gramaticalmente ótima, e com um universo de conteúdos para mostrar, extraídos do estoque do seu universo particular.
Ousaria dizer que uma Clarice Lispector - ou outro ícone dessa grandeza, está em gestação, prestes a nascer.
Aneotei essa: "...Beijo meus medos em despedida e prossigo...", em Identidade.
Com mil raios! Olhando a nova foto do seu avatar, vejo que tens lábios a la Angelina Jolie. Como não percebi isso antes! Estaria Pickwick perdendo o time?.
Um beijo, e que este blog seja o seu melhor mestre.

Kari disse...

Pois é, não há fórmula para se "premeditar" uma traição e, querendo ou não, sempre haverá aquele que nos irá trair, seja com uma coisa boba ou com algo sério.
O pior é que, viver como um gato é um pouco chato, pois acabamos nos afastando daqueles que poderiam ser confiáveis de fato, mas, como não se pode ter certeza....

Anônimo disse...

Minha querida Flávia,
Já fui traído algumas vezes. Na vida pessoal e profissional. E foram traições terríveis, que quase me destruiram. E, sabe o que descobri, depois de passada a tormenta, de meses e até anos? Que o único responsável por aquelas situações era eu mesmo! Nós atraimos as pessoas, ou somos atraidos pelas pessoas que queremos, ou precisamos para aqueles momentos. Hoje, vejo que os "traidores", na verdade, eram apenas instrumentos para meu crescimento pessoal. Ainda não consegui atingir o nível de amá-los, mas já ultrapassei os estágios do ódio, da raiva, da mágoa, do desprezo, da piedade e da compaixão. Estou quase lá... Afinal, faz bem é pra gente mesmo, não é? É o tema, aliás, do meu livro "Mestre de Mim Mesmo", que tenho que terminar logo, antes que ele "acabe" comigo (rs). Bjs, querida.

Ana Nogueira Fernandes disse...

amei esse blog!
da uma passada no meu!
beijãO!

Anne disse...

Flavinha, adorei o texto, como sempre! Realmente, é difícil identificar e tb fico tentando entender os motivos, mas tenho treinado pra utilizar apenas a boa e velha indiferença ou até mesmo o perdão (esse bem mais difícil), com pessoas assim. Um dia chego lá...rsrsrs. Ainda bem q sou do tipo que deixa a raiva e as mágoas serem apenas um sopro que logo vai embora. Só o amor, esse é q me complica...

Amei mesmo, lindinha! Bjokas, amo-te

O Profeta disse...

E a viagem começa
Sem rumo nem distância
Serei timoneiro de alva barca
Pelo rumo da tua lembrança

Mar de sonhos mil
Oceano de tanta contradição
A ternura invade o caminho
Que leva ao teu coração


Bom fim de semana


Doce beijo

Flávia disse...

Oliver,

Sim, meu querido, você estava certo - tais mudanças na minha vida blogueira (e fora dela) vêm acontecendo, e já não cabiam nesse novo contexto o formato e a intenção do blog anterior. Talvez a iminência da virada do ano tenha despertado em mim essa urgência de renovação completa. O resultado é esse que você, com sua sensibilidade e percepção apuradas, foi capaz de notar. Talvez essa seja a ponta do iceberg - ou, como escrevi há um tempo atrás em "Identidade", as primeiras gotas da tempestade que se anuncia. Obrigada pelos elogios e pala simpatia de sempre. Quanto aos lábios... ué, vc não tinha notado, não (rs)? Beijo!

Kari,

É chato sim... mas que remédio, né? Beijo!

Nil,

Também estou em busca desse aprendizado. E da fórmula para deixar de atrair as pessoas que vc mencionou nesse comentário tão pertinente... E termine sim, o seu livro - e não esqueça do meu exemplar! Beijo!

Ana,

dou sim, flor. Pode deixar. Beijo!

Anne,

Você é uma moça dentro de um coração, amiga, e não um coração dentro de uma moça... tenho aprendido muito com vc. E sua amizade, assim como a de Mila, é uma das coisas que me faz insistir em continuar acreditando nas pessoas. Amo vc. Beijo!

Profeta,

Lindo poema, querido... obrigada. Estava sentindo sua falta aqui no meu cantinho novo. Não suma outra vez, certo? bom fim de semana pra vc também. Beijo!

Liz / Falando de tudo! disse...

Este ano vai ser muito bom, pois entrei no mundo dos blogueiros, fico morta de curiosa quando faço uma postagem, quero logo saber o que as pessoas vao comentar...é tão...gostoso, e você? Tem curiosidade também?
Liz

Lamar de Alcântara disse...

Flávia,
Trair não é só um ato. É um estado de espirito. Um infeliz estado de espírito. Ninguém é levado a trair subtamente. Vai aos poucos. E tem um momento na nossa vida, querida, que podemos optar entre resistir ou entregar-se à traição. Se perderes este momento, não terá mais chance de voltar... Nem mesmo no último minuto.

Engraçado essa tradução de "traição"... Para mim, trair é justamente isso: Se entregar ao leviano!

Triste... mas igualmente belo esse seu texto. Gostei muitíssimo. Um grande beijo para si!

Flávia disse...

Liz,

Então, Liz... é gostosa essa interação que os blogs proporcionam. Temos um veículo para expor nossas idéias e opiniões e, por usa vez, outras pessoas podem expressar seus pontos de vista a respeito disso. E essa troca é sempre valiosa. Bom, não? Obrigada pela visita. Beijo!

Lamar,

Querido, esse complemento vem de encontro exatamente so que penso. Não há volta uma vez que se cruze essa linha. Obrigada pela visita - é sempre um prazer ver vc por aqui. Beijo!

Anônimo disse...

Escreví um texto ano passado que dizia o seguinte:

"A crueldade e a traição sempre acompanharam a humanidade em todos os momentos da História. Desde os Mesopotâmicos, passando pelos Egípcios, durante a idade média em seus processos inquisitoriais, na exploração nas indústrias durante a idade moderna e infelizmente isso prossegue até a idade contemporânea, durante os períodos de guerras mundiais até a atualidade. O Homem, infelizmente é um ser imperfeito."

Durante toda a história humana isso sempre existiu... Mas não vamos generalizar! Existem, como sempre existiram, pessoas de caráter e de bom coração...

Vamos nos apegar a essa esperança!

bjs

Ane Talita disse...

Eiii

blog novo! Mas o cantinho é tão gostoso quanto o outro!
E os textos sempre muito bons! =)
Apesar dos pesares, continuo acrditando nas pessoas, desacreditando um pouco...
Com o tempo a gente vai aprendendo as nuances da vida...

beijo!

E um 2008 repleto de cores, aromas e amores!

Flávia disse...

Marcus,

Existem sim, querido. E são muitas - ainda bem! Apesar dos pesares, acreditar nas pessoas ainda é vital. Beijo!

Talita,

Você me achou!!! Que bacana... SAbia que hoje mesmo eu tava lembrando de vc? Ia até tentar encontrar seu blog no googloe (rs)... todas as cores, aromas e amores pra vc também, lindinha! Beijo!

Anônimo disse...

muita gente associa traição com a relação homem x mulher uma relação de casal. Esquem, porém, da traição dos que pensamos ser amigos. pois traição tem um campo amplo. como vc mesma descreveu. E a deslealdade é uma delas.

Quem dera fosse:

"How happy is the blameless vestal's lot!
The world forgetting, by the world forgot.
Eternal sunshine of the spotless mind!"
[Alexandre Pope]

"Abençoados os que esquecem, porque aproveitam até mesmo seus equívocos".
[Friedrich Nietzsche]


beijos e abraços Flavinha.
Te cuida.
Edu.

Anônimo disse...

Bom dia moça! Parabéns por este blog! Ádorei a sua intimidade com as palavras...
Gosto de visitar blogs apesar de não os ter, e assim desaguei aqui no seu, e claro, amei!
Com certeza estarei aqui mais vezes!!!
Tudo de maravilhoso pra vc!
Bjos

Anônimo disse...

Tudo de muito bom para o novo ano! Traiçaoes...sao tantas! A gente só trai porque mente? ou traimos porque nao queremos perder?ficamos alí no fio da navalha,no prumo da balança. A gente só trai por ter medo de perder algo de bom e nao tao bom!traimos por desejo de novas experiencias mas...sem largar o osso mesmo sem sabor?Sei nao...quem nao traí chamamos de libertino,safado etc...nao queromos a verdade ,queremos a mentira acompanhada da traição...Acho que estou fazendo fisosofia barata.muito bom seus artigos.

Comissão Pró-Índio de São Paulo disse...

uau! ano novo, casa nova e linda!

querida isso aqui tá a sua cara (se é que vc me permite fazer ese comentário, mas pelo que conheço de suas escritas, muito lindo)


estou de volta a blogsfera!

beijos

Alexandre Lucio Fernandes disse...

Dificil mesmo essa percepção da traição. Mas como dizes ela continuará perseguindo a nós.

:)

Feliz 2008. Ano novo, casa nova hehe.

beijos

Flávia disse...

Edu,

Acredito que essa seja a face mais dolorosa da traição - a deslealdade daqueles que cremos amigos incondicionais. E moço, eu amo Pope... e esse escrito, como o de Nietzsche, cabe perfeitamente nessa questão. Beijos, se cuide vc também!

Carol,

Ah, que bacana essa sua visita... obrigada pelos elogios, fico feliz que tenha gostado daqui! Apareça mais vezes, sim - será um prazer recebê-la outras vezes. Tudo de bom pra vc também, flor. Beijo!

Centauro (Van),

Que filosofia barata nada... os conceitos sobre traição são sempre muito pessoais e, dependendo de nossas experiências, encaramos de formas diferentes. Muito interessante seu ponto de vista. Obrigada pelos elogios - fica o convite para que volte outras vezes. Feliz 2008 para vc também! Beijo!

Bianca,

Eba, ela voltou! Bem vinda à blogosfera e ao meu novo "lar" (hehehe)... e todos os comentários lhe são permitidos, moça. Você já é mais do que de casa! Beijo!

Alf,

Feliz 2008, querido! Beijo!

Ingrith disse...

Perfeito, definou o que um tempo atrás quis falar e não conseguia de maneira alguma, por uma diferença de quase 1 mês não pego seu texto emprestado e envio a um Iscariotis

Flávia disse...

Ingrith, querida... PODE LEVAR (rsrs)!! Há coisas que nunca perdem o momento de serem ditas - ou escritas... Beijo!

Jana disse...

O texto é interessante, e me fez pensar nisso de gato escaldado ter medo de água fria, mas tb fiquei pensando, não seria infinitamente pior esse medo de nos aproximar das pessoas?

Beijos

Isaque Viana disse...

Olá, Flávia!
Fiquei super emocionado com este texto. Você deve saber, né?
Olha, depois de tantos comentários, acho que não me resta muita coisa pra dizer.
Só sei que é triste saber que este mal, mesmo com toda 'evolução' humana, sempre existirá.
Acho que não me cabe tentar entender, buscar um sentido pragmático ou metafísico.
Acredito que como disseram, certas coisas acontecem para nos fortalecer, nos tornar pessoas melhores.
Não nos cabe sentir raiva.
Cada um escolhe o seu caminho.
'Andar é reconhecer'.

Aquele beijo e...

Vamo que vamo.

Nota: pensa naquela idéia que eu te dei. (rs)

Heliarly F. Rios disse...

Ae, faz um "livrinho" digital. Reune seus texto e manda pros nossos e-mails... que tal?

Paula Calixto disse...

"Ledo engano, porém, supor que apenas criaturas assumidamente venenosas dispõem de prerrogativas como presas peçonhentas e bote certeiro."

Isso! O bote certeiro vem de onde menos se espera!

Beijos, lindeza.

P.S.: esse é o novo espaço? O Cotidianidades foi aposentado?

Flávia disse...

Jana,

Realmente, seria pior. Mas a intenção do tal desconfiômetro de gato escaldado, se usado com critério, poderia não nos afastar das pessoas, mas apenas minimizar o impacto de decepções evitáveis, não? Os extremos sempre são prejudiciais, seja o excesso de confiança ou de desconfiança. Nesse caso, o meio termo continua sendo a opção mais sábia. Obrigada pelo comentário e pela visita, moça - fica o convite para que retorne. Beijo!

Isaque,

vamo que vamo, Zaquim. E a cachola tá matutando... matutando... rsrs... e sua idéia não é má... hehehe... nada má... adorei o comentário. É mais ou menos o que eu penso também. Não nos cabe sentir raiva. Nos cabe seguir. Pra frente é que se anda... beijo!

Heliarly,

Cê sabe que é uma boa? Vou amadurecer a idéia... beijo!

Paulinha,

amiga, o Cotidianidades morreu mesmo. O blog nem existe mais - e isso não é no senrido figurado, ele foi literalmente deletado. Pode parecer radical, mas é que realmente eu não tava muito disposta a seguir com algumas coisas de lá... preferi recomeçar do zero. Agora sim, mais eu. Saudade de você, maçã. Beijo!

Ricardo Soares disse...

maravilhoso 2008 pra vc... saúde e paz sobretudo
ricardo

Fernando Ramos disse...

Olá, Flávia!

Muito obrigado pela visita à Coluna Fantasma! E muito obrigado pelos elogios. Fiquei muito feliz ao ler isto de você, mesmo porque depois que entrei no teu blog, os mesmos adjetivos a ti cabem como uma luva. Ou seria melhor como uma pena? Enfim...

Gostei muito do De Onde Vem o Tiro, porque fala de um mesmo assunto que já escrevi na Coluna, o Pé-de-Pano.

Caso se interesse em ler este meu ponto de vista, procure lá no blog. Mas de qualquer forma, deixarei aqui o link dele no antigo blog, já que no novo não tem os comentários. O link é:

http://colunafantasma.blog.terra.com.br/pe_de_pano

E ao descrever a leviandade com tuas palavras, muito obrigado porque o dicionário não dava a real conotação de uma música do Paulinho da Viola que adoro: "Ah, coração leviano não sabe o que fez do meu...".

Vou fuçar mais por aqui e adicionar aos favoritos, ok. E se você quiser, passe mais vezes pela Coluna e leia os outros contos. Se você não gostar, é menos um blog pra visitar. rs.

Beijocas!