segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Aquele Outro Caminho

Quando foi? Eu nunca aprendi.

Soundtrack: Ingrid Michaelson - Breakable



Estou estranhamente calma, tão diferente de antes, quando cada passo meu beijava o chão como um gemido enviesado de dor. Não há falta. O que há eu não sei, talvez de fato nem haja nada para saber e isso não é ruim, é como cair em um precipício em slow motion: não dói nada, não dói, nem cansa. E até já me desafeiçoei àquela mania de catalogar sentimentos por cores porque eles escorregam uns nos outros dentro do coração trespassado por uma flecha desenhado a dedo no espelho embaçado do banheiro, mas lembra, eu te havia mesmo dito que um dia tudo perde a cor - e tu, talvez, não me tenha compreendido porque falei com os olhos marejados de sussurros mas sem arriscar palavra, enquanto teus olhos injetados de algum sentido que eu não alcançava lambiam o dia volátil estendido diante da outra janela. Eu te havia mesmo dito que não precisava de ti para absolutamente coisa alguma mas que essa completa e lúdica inutilidade tua na minha vida só me fazia te querer mais, e era tão pateticamente bom, e foi nessa hora – tenho certeza – que todas as coisas que eu pretendia verbalizar se acotovelaram indóceis na ponta da minha língua e viraram um soluço fosco, e por isso eu disse apenas “me ajuda a te entender”. As perguntas que escondi sob o colchão permanecem lá, as respostas eu não sei; talvez perambulem sem se descobrirem respostas naquele outro caminho, o de antes, o que era meu e teu quando éramos tu e eu, e quando fomos tu e eu? Porque este caminho, este caminho atropelado por pequenos descuidos, este é ou meu, ou teu, ou da mulher que escarra esperanças viciadas na esquina de um amor que não veio, pobre mulher, quem sabe eu tenha te livrado de um mal maior. Porque essa vida, esse lapso de vida que nos ladeia hoje, é uma viela estreita, quase estrangulada, e não cabemos lado a lado sem nos ferir mutuamente – e aquele atalho que um dia risquei com os cabelos no travesseiro enquanto revisitava teu rosto antes de dormir se perdeu, desnorteava um pouco cada vez que outra saliva nutria tua boca e te acomodavas entre outras pernas, e que as minhas próprias pernas conheciam outras posses e eu alimentava ao seio outras sofreguidões, eu nunca aprendi a te ler.

Eu nunca aprendi. Quando foi que nos vimos pela última vez?


__________________

Ingrid Michaelson é uma cantora e compositora nova-iorquina que faz um som indie-pop/folk e tem músicas nas trilhas sonoras de Grey’s Anatomy (olha aí os seriados médicos outra vez) e One Tree Hill. A faixa Breakable faz parte do álbum Girls and Boys, lançado em 2007.


67 comentários:

Krika disse...

Nossa Flávia tudo que vem de ti é tão forte. E te respeito muito por isso, nunca sentirei o que lhe dói, mas sei de que lugar falas, porque já passei. Se é, o que realmente é.Bjssss

Mariana disse...

Flor, esse texto foi carregado de sentimentos e tudo mais. A calmaria, pode ser uma maneira de ajudar a sentir.

Trilhas de Greys Anatomy.. hehehe (tb curto)

E sabe, as vezes a vida se repete para a gente ter achance de fazer diferente!

beijs

Lúcio Fer disse...

ay que fuerte! ^^
saudades de ti no msn

Sueli Maia (Mai) disse...

Minha linda-flor, Sabe_de_uma_coisa?
É justamente, por tudo isto que li, e que afirmas, reafirmas, gritas, clamas, escreves, xingas,que eu-tiete-tua, quase paro de respirar, quando leio.
Esta absurda capacidade de amar, esta fantástica capacidade de escrever, esta incontida emoção que transbordas e transpiras, inesgotavelmente, é que te faz esse Ser Humano incrívelmente lindo, doce, terno.
Flá, eu não sou suspeita P__rra nenhuma.
Isto é muito lindo!
Isto é _odástico, como disse um de teus leitores...

Eu te adoro, doida!
Beijos muitos, carinhos, sempre...

Anônimo disse...

Forte, subjetivo e fez-me pensar em um monte de coisa e lembrar-me de algo que vivi, principalmente na parte que você fala "não cabemos lado a lado sem nos ferir mutuamente".
Bjitos!

EVD - off-life disse...

d sempre hnein...uns contos cada vez mais indies...mas todos otimos...fazer o q...esperar no pará uma polidez britanica?hauahuahauhau...texto excelente e forte...mostrando tanto o vicio,um vicio inacabavel do personagem pela pessoa.essa quimica q impregna o coração e faz o corpo rejeitar qq orgão diferente..

evd

EVD - off-life disse...

d sempre hnein...uns contos cada vez mais indies...mas todos otimos...fazer o q...esperar no pará uma polidez britanica?hauahuahauhau...texto excelente e forte...mostrando tanto o vicio,um vicio inacabavel do personagem pela pessoa.essa quimica q impregna o coração e faz o corpo rejeitar qq orgão diferente..

evd

Anônimo disse...

Basta um momentinho longe e você desagua belos textos, cheios de intensidade emocional..melancolicos, sensuais..vívidos!
E ainda dá umas dicas bem legais de música!
Bjão!!!

Fred Matos disse...

Sempre muito bom o teu texto, Flávia.
Beijos

Belarmino disse...

Como sempre, ótimo! Que texto maravilhoso, do tipo que você sente o sentimento da personagem!

LINDO!

Parabéns!

Anônimo disse...

Existem muitos caminhos, escolhê-los é que são elas.

Mas quando os caminhos não se cruzam de nada adiantam os atalhos, pois melhor seguir pelos outros.

Pelos outros caminhos.

Anônimo disse...

Quando foi que realmente se viram?

Nessas perdições de encontros e desencontros da vida, por vezes sentimos que chegamos a buscar algo, todos atrás de nossas miragens. O deserto da vivência é o de uma solidão tôrpe, que a multidão não cura, só aumenta.

Fátima disse...

aahhh... passa conhecer os escritos em parceria com o Dani... acho que vais gostar...

http://combatom.blogspot.com/

beijos

Flávia disse...

CRIS, obrigada pelo carinho... mas dessa vez é um continho mesmo, viu? Agora, já não me dói nada ;)

MARI, é, ela se repete - mas é melhor que se renove, não? Acho que prefiro...

SIEGER, e eu de ti, homem. E dos nossos tacos e burritos que ainda não saíram!

MAI, acho que a minha sina é essa: afirmar, reafirmar, gritar, clamar, escrever, xingar... tudo absurdamente. Tudo, como se hoje fosse meu último dia, minha única chance. Não sei se um dia conseguirei viver de outro jeito. Talvez não, simplesmente porque não queira. E eu também adoro vc!

LUSINHA, essa é a parte mais difícil: a constatação das impossibilidades. E a mais saudável.

EVD, ah, pára... eu sou uma lady!

SANDRO, viu? Sua amiga é um Highlander bloguístico-musical!

FRED E BELARMINO, gracias!

PAULO, e ainda bem, ainda bem que existem tantos outros caminhos.

TROLL, CERTEIRO. Quando foi? E, se foi, foi um olhar recíproco, um olhar inteiro? Um olhar focado ou um olhar através, em busca da tal miragem no meio do deserto de vivências? Eu não sei. O que sei é que simpatizo bem mais com a solidão do que com um multidão de olhos superficiais, efêmeros. Não quero ser vista. Quero ser VISTA.

CHARLOTTE, vc e Dan, juntos? Claro que vou!


Beijos a todos!

Sheherazade disse...

Nossa!
Quanta poesia em prosa a gente sente por aqui! Espero que se trate apenas de veia poética e não de vivência pessoal porque, apesar da beleza das palavras, o texto encerra muita dor, garota e você é muito bonita e jovem pra já sofrer tanto assim ...Se cuida!
Obrigada pela passadinha lá no meu cafofo.

Grande abraço!

Krika disse...

Oh Flavitha, claro, botões para dá e vender, aproveita q hj a maré tá boa...rsrsrs Bjs linda.Continua sempre á escrever, o que seria dos poetas sem os corações horas partidos horas felizes.

Nadezhda disse...

Gostava de conviver com essa inutilidade. Mas quando vi que a inutilidade era mais minha que dele, foi hora de procurar outra coisa.

;)

Anônimo disse...

Sensibilidade a mil!
Lindo! *-*

Obrigada pelas boas vindas *-*
És sempre bem vinda ao meu humilde espaço também ^^

;*

Bandys disse...

Flavia,

Tenho a maior admiração pela maneira como voce escreve!
Seus textos sao 1000.
E as vezes quando chego aqwui e ja tem outro mesmo sem comentar eu leio e adoro!!
Antes do natal eu paso por aqui, rsrs
Bem lembrado do Cazuza!

beijos

Bandys disse...

nossa acho que é pela hora rsrs
aqwui= aqui
pas=passo

hehehe

beijos

Van disse...

Lindo, Flavinha!
Nada mais a acrescentar.
Você anda realmente numa fase incansável de produção. Que nunca páre!
Beijucas

Tania Capel disse...

lindo, flávia!
bom começar o dia te lendo!! inspirador!!
beijos e bom dia!

Altavolt disse...

Lindo conto, Flavinha, que aguarda por um final feliz a ser escrito muito em breve. Quero te agradecer pelo último comentário, que como sempre foi muito bem colocado. Só queria ressaltar que quando tento passar a minha visão sobre determinados assuntos, procuro analisar o comportamento geral (predominante) da nossa atual realidade. Sei, e como sei, que existem exceções, grandes e belas exceções, mas tenho me preocupado mais com a regra reinante. A regra da massificação, da mesmice, do "vamos fazer tudo igual ao mesmo tempo agora". E nessa mesmice, no meu modesto pensar, ocasiões muito importantes têm se tornado clichês comportamentais. Natal, reveillon, carnaval (e suas famigeradas micaretas)... todas as datas adquiriram um padrão a ser seguido. E noto que as pessoas (a maioria) os têm seguido sem jamais parar pra pensar um mínimo que seja. Isso me preocupa, me entristece. Reitero, graças a Deus há exceções, mas a maioria das pessoas está perdendo a autenticidade e caindo de cabeça nos usos e costumes estabelecidos por aqueles que detêm o poder econômico e midiático. Quanto a você, desde que a leio, sempre a considerei uma das maiores e mais belas exceções em nossa realidade. Por isso te admiro tanto, Flavinha. Grande beijo, e desculpe o comentário enorme.

Rodrigo Carreiro disse...

É definitivamente um texto forte

Anônimo disse...

A vida é um lapso mesmo, definitivo. Há coisas para jamais se aprender. Perguntas que existem pelo simples e único prazer de serem perguntas (sem respostas). E ainda bem que é assim...

=)
Liiiiiiiiiiiiiindo texto!
Maravilhoso.

Meu beijo, amiga-metade. Amo vc.

Anônimo disse...

Menina, ando ficando sem saber o que comentar ao ler seus textos. Estão tão bons, que nem ouso tentar dizer algo, só que ESTÁ MAGNÍFICO ESSE TEXTO. Alguém ali em cima, falou de sua ótima fase de produção literária, que endoço e faço minhas as palavras dela. Bjus.

http://so-pensando.blogspot.com

Alexandre Lucio Fernandes disse...

Você é tudo.
Escrever tão bem e tão intenso em sentimentos não tem pra ninguém. Só você é capaz de nos atrair com essa infinitude finita de sentimentos internos.

Tão peculiar e tão doce essa tua forma de nos cativar.

Achei belíssimo.
;)

Dexter disse...

Sempre atiçando fogo!
Sempre que te leio, me queimo!
Há, mas não consigo parar. Será que sou masoquista então?

Beijos, menina ardente.

meus instantes e momentos disse...

texto bom como sempre.
Uma feliz tarde pra vc,
Maurizio

Júnior de Paiva / Dish disse...

São palavras de um coração sincero e sofrido não?
Em algumas das vezes sofremos por alguém que não merecem nossas lágrimas doloridas e polidas com sal.
Talvez o amor que cremos não é o amor que todos enaltecem por aí.
E este amor que traga nossa pele como um cigarro quente no inverno ou no verão.
Deveríamos amar mais e ser amado mais também não?
Por que não?
Tudo se espera na esperança de ter e quando não temos não acostumamos com a dor de não ter ao lado ou próximo!
Nos guardamos em boas/más lembranças e nos esquecemos que esquecemos também!
E os nossos sentimentos são esquecidos pelas outras pessoas que juramos amar?
E esquecemos dos sentimentos?
Eu não...



Beijos e boa semana moça!
Posso acompanhar teu blog?
Se cuide!
:D

Caio "Sáraqui" disse...

Quebrável.
Seja como for eu queria ter conhecido a mulher da esquina, vai ver estou esperando na rua errada.

Anônimo disse...

Flavinha,

Quanta saudade de você e das suas palavras. Gosto demais. Tão intenso, sempre. Fiquei aqui pensando, pensando. Será que a gente realmente precisa de todas as respostas?

Beeeijo!

Menina da Imprensa disse...

Dona Bélica,
um caminho novo não dói, quando nós o escolhemos na certeza de que essa escolha significa amor próprio... e as pequenas mortes tem o estranho poder de fazer bem! Talvez um parodoxo... O fato é que pequenas mortes só são devidamente narradas por grandes poetas!
Kisses

J. disse...

Flah, seu jeito de falar intimamente disso é tão abrangente, sensível que generaliza o toque contaminado na chaga incurável do significado de amor em todos nós. Provoca aquela angústia de se buscar, gritar sem ser ouvido, olhar sem ser refletido. Sempre achei que não existiam palavras capazes de explicar de modo tão lúcido a metáfora de cair de um precipício em slow motion,sabendo que o chão não seja o fim doloroso. Às vezes as palavras embolam numa gagueira nervosa e se desenrola numa frase sincera, simples, como tudo deve ser. Pessando por aqui li algo que dizia que as coisas podem mudar ao receberem um nome, em razão deste. Absorvemos o amor de maneira tão diferente, encantadora recíproca e transitamos por ele tragicamente, por vezes. Por isso que digo: às vezes me confundo entre amor e amor.
Bjos!

Keila Costa disse...

"...eu nunca aprendi a te ler." Ah analfabetismo, que triunfa frágil e invencível por todos os lados...como entender...se ler é mais que saber...é sentir...?
Beijo

Jaqueline Lima disse...

é de uma imensidão tamanha esse teu texto menina!
coisa essa, tão estranha, o senitr sem explicação detalhada, sem um entender absoluto. talvez porque tenha que ser assim. ou porque pelo menos é melhor dessa forma.

Beijos linda!

fab disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
fab disse...

kk, esse comentário apagado é meu, escrevi um monte de coisa no post errado, apaguei e não lembro o que era, kkk... anta patagônica esse que vos comenta.

Auíri Au disse...

"...meu amor, meu cúmplice,
eu sempre vou te achar.
Nos caminhos da lua.
Do outro lado da rua..."


Beijos

Beto Canales disse...

muito legal...

Alessandra Castro disse...

U&m texto cruel. Cruelmente bom.

Anônimo disse...

Eiii moça de cotidianidades! Foi como a conheci, lembra né?!!... E olha onde chegou... Olhe bem onde está! Te disse, vc vai bem mais longe... basta vc realmente querer! Às vezes o nosso tempo fecha, fica nublado demais e cai aquela tempestade... Mas a sorte é que a aguá lava tudo e purifica e no dia seguinte o sol nos abre novos horizontes! Lembre-se disto sempre!

Beijos do amigo e fã,
Edu.

Márcio Ahimsa disse...

Oi Flávia, menina,

essas questões se formulam em nós como aguaceiro num dia quente de verão... Vem o vento, vem o trovão, relâmpago, cabrum!!!! lapso de riso e lágrima e sentimento despetalado caindo em nossos pés desnudos, sem proteção de caminhar...

Menina, ah, menina! És minha retina embebida em água e sal...

Beleza de palavras, sentimentos lavados à mão, tuas mãos.

Beijos, querida.

Daniel Salles disse...

Tava com saudade dos teus textos, Flavinha!

O coração desenhado a dedo no espelho é bem teu estilo...

Beijão!

Anônimo disse...

Flávia, saudade dos seus textos. Andei meio sumida mas estou de volta.

Lendo seu texto, lembrei desse trechinho aqui:

"Tenho andado distraído, impaciente e indeciso. E ainda estou confuso só que agora é diferente, estou tão tranquilo e tão contente".

Monday disse...

dá uma mistura boa essa de passado e presente, realidades e sonhos, não? mesmo quando o tempo passa, as memórias sempre ficam e continuam a causar seus efeitos colaterais ... a gente nunca larga a bagagem pelo caminho, mas às vezes aprende a carregá-la com outras cores ...

Fátima disse...

meu outro comentário sumiu daqui...
=/

***

existem pessoas não compreensíveis, e estas são as que mais mexem com a gente. Consegue tirar-nos do chão... roubar a nossa razão...

Rica Retamal disse...

Lindo demais, como todos os outros que escreveste. Adoro a forma como expõe os fatos. Sutil e forte ao mesmo tempo.

Essa coisa de ser e não ser, de não conseguir ler, de sofrer, se libertar... daqueles tempos em que a gente não habita, simplesmente insiste em se habituar com outro ser...
Difícil não se identificar com o texto.
Parabéns!!!

Bjos, moça.

Tainá Facó disse...

Que bonito seus textos. E esse, então.. Lindo, lindo, lindo!

AMEI!


Beijos ;*

Jana Lauxen disse...

Sabe o que eu acho?
Que nem tudo que existe, existe para ser entendido.


Beijocas
:)

R. disse...

Por essas e outras que terminei e comprei um video-game. Me sinto criança de novo. Só me falta tempo pra jogar, mas o fato de ele estar alí, pedaço substancial do meu 13o, plugado na TV e na internet, me deixa tranquilo. Sabendo que não existem mais questões filosofais e amorosas. É só plugar e me desligar. Sofrimento é coisa do passado.

Bjs

Taynar disse...

Ahhh, teus textos me fazem pensar, e pensar em tantas coisas.
Que eu talvez não quisesse pensar. Droga, Flávia ;)

Beeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeijos

Rui Fartura. disse...

exelente layout do teu blog. gostei das tuas palavras, são fortes, pessoais para cada um que as lê, muito únicas. bastatnte interessante!

bom natal

Anônimo disse...

não há uma única vez que eu chegue aqui que eu não me surpreenda.

como eu já disse antes, fico sem palavras nesse blog.

parabéns.


sorte e luz.

KImdaMagna disse...

Talvezeles ( os actores)se tenham visto naquele Instante/ Espaço não vivido!?!
Uma loucura!. Este Instante/Espaço não tem Ontem nem Agora, só Amanhã...............

xaxuaxo

Mila Cardozo disse...

Mana!!!!!
Não sabia que estava de volta!!!! hehehehe... Tudo bem... ando relapsa... com tudo há de se ressaltar...
Adoro vc escrevendo... quando vc para... o mundo para tb...
Beijos Mila

*Raíssa disse...

Primeiro, gostei muito da música!

Segundo, amei o texto! Acho que todas nós nos fazemos essas perguntas. Homens são deveras complicados, e adoram dizer que nós é que somos. Tsc...
Nunca os entendemos por completo.

Beijos!

Three Love´s disse...

Depois desses 57 comentários, acho que nada me resta senão repetir o que muitos já falaram:
"é muito forte tudo o que vem de você" e "eu te respeito muito pela maneira como escreve"!

Sua sensibilidade, e ainda mais a extraordinária capacidade de verbalizar tão finas emoções... nos brinda com textos maravilhosos!

Jéssica Souza disse...

Ah, Flávia, nem sei mais o que dizer, pois, depois de tantos comentários, tudo o que eu disser será um clichê!
Mesmo assim, preciso dizer: és fantástica!rs
;)
Beijos

Belarmino disse...

Fla, mudei o layout do meu blog
http://euracho.blogspot.com.

Tá tudo novo lá e deixei um selinho meu para você.

beijos

Krika disse...

Tem Feliz Natal para ti no meu ultimo post. Bjs

Natália Mylonas disse...

Saudaades dos seus textos Flaa !

Beijos e Feliz Nataal !

Unknown disse...

Olá,

O Experimentando Versos está fazendo aniversário de 1 ano de existência neste mês. Como recebi um prêmio de uma amiga blogueira, indiquei, entre outros, o seu blog para recebê-lo também. Já recebi outros prêmios, mas esta é a primeira vez que resolvo publicar um prêmio desses no blog. Confesso que o objetivo do “Premio Dardos” conseguiu me comover:
"Com o Prémio Dardos se reconhecem os valores que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc. que, em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre suas palavras. Esses selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros, uma forma de demonstrar carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à Web".

Abraços e um ótimo fim de ano, José

Unknown disse...

Um texto cativante por ser sincero. Como sempre a senhorita Flávia Brito arrebentando. Parabéns e um ótimo final de ano.
abraços
walter.

Zingador disse...

Deus do céu!
Não vou nem me permitir ler mais hoje, vou ficar só com esse primeiro, amanhã continuo a leitura e depois e depois e depois... Muito bom.
Obrigado

Flávia disse...

Gente, dessa vez não vai dar pra responder um a um, mas obrigada a todo mundo que apareceu pra cuidar daqui nessa minha semana de ostracismo - vocês são os melhores vizinhos que uma blogueira pode ter! Muito obrigada por todas a visitas, pelos elogios (deliciosos sempre), pelas reflexões, pelos presentinhos e sobretudo pelo carinho e pelas boas energias que pairam por aqui. Respondendo aos que alguns questionaram, esse texto é ficcional sim - ainda bem! É puramente licença poética, embora eu, como todo mundo, já tenha passado algumas turbulências relacionais bem parecidas, coisa de dias passados.

Aos recém-chegados, bem vindos! Quanto aos vizinhos de cada dia... que saudade que me deu de vocês! Tô passando aos poucos pra visitar todo mundo, deixem uma garrafa de café à disposição ;)

Beijos e excelente semana!

Anônimo disse...

mais a minha amiga escreve cada vez melhor. *orgulho*
voltei amore.
será breve. rs
besos.
te echo de menos.