Onde?
Soundtrack: Paralamas - Busca Vida
Eu não sabia. Mas era alguma coisa assim meio pela metade, com olhos cor de rua - densos, coisa que não se acaba e que a gente vai olhando para ver se enxerga o fim e o fim, onde? Eu não sabia. Soube quando me faltou um pedaço e eu parecia tão maior, agigantada em meio à sobra de mim, com os meus braços ondulando em torno de uma nostalgia doce, dulcíssima, exata medida do que deveria estar e, à revelia, se ausenta. Onde? Eu não sabia, ouvi de leve um rumor de passos perdidos e era ela, a vontade que eu tinha de afagar o que me faltava. E dessa vez eu não a espantei: apenas deixei que se aproximasse naquela cadência de vontade tímida querendo crescer e tomar conta, e lhe beijei a testa, e a deixei seguir seu destino de Vontade, como é destino da Saudade apenas ser. Assim, meio pela metade. Com olhos cor-de-rua. E essa nostalgia doce, dulcíssima.
Plínio, esse é seu. E de todos, absolutamente
todos os que me são caros nessa vida.
45 comentários:
Lindo! Como olhar onde não se vê, né? Mas sabemos que está ali, porque ela, a Saudade, nos ennvolve de tal forma que sabemos exatamente onde está.
Grande abraço perfumado minha querida.
bjos
Nem eu.
Nem eu sabia das palavras que se fazem existir do que ficou ao longe, tão perto, tão aqui.
Não sabia, que tantos desses passos perdidos também se reencontrarão mais à frente, mesmo que numa esquina mais torta e mais escura que antes. Tão mais escura ainda!
E os olhos? que se fixam no nada do céu, do teto branco de qualquer quarto de hotel, sufocado de luz.
Mas as mãos sempre traduzem um bem querer assim, como quando se afaga o que faltava, ou falta!
Desse beijo terno na fronte. Desse jeito nostálgico, saudoso que se pinta e se deixa pintar na pele e que marca como aquarela, mais um daqueles carinhos guardados e carregados no peito - lar de todas a coisas, boas e más.
Eu não sabia!
Você não sabia!
Mas então, quem soube?
Só sinto. Isso me basta saber-me, saber-te que palavras, as suas palavras são vivas.
E vidas tingidas de amores e saudades que vagam por entre os dedos enquanto esses mesmos olhos-cor-de-rua, ainda poderão se pintar em olhos-pôr-de-sol-de-lua!
Ainda, sim! Poderão...
Meu beijo pra vc!
Carinho,
Sam
Outro dia estava pensando em você e, por incrível que pareça, era exatamente relacionado à saudade o meu pensamento.
Saudades de você, garota. Parece que, vira-e-mexe, a gente se cruza nos corredores do msn - mas ou sou eu entrando ou você saindo, tudo muito rápido...
beijos!
isso que tu faz cutuca tão por dentro de mim, sabia?
fica um dolorido doce. e viciante.
=*
Que saudade de vim aqui te ler.
Eu tbm não sabia...E acho que vou ficar sem saber, por um bom tempo...
Beijos
moça, seu blog é muito bom, gostei bastante, virei mais vezes aqui!
bjosss!!!
A suavidade das palavras, o encaixe perfeito de cada uma e como se não fosse o bastante a poesia da música que caiu como luva sob o texto, nos toca com a delicadeza do beijo na testa da saudade que seguiu e que toca cada um de uma forma ao ler essas linhas que se encaixam tão perfeitamente em tantas situações, como as palavras que o compõe.
Bjs
Tava mesmo com saudade de você, mas uma saudade doce...
Beijo gostoso!
lindo!
Achei lindo o "olhos cor-de-rua". Incrível como pude perder as últimas postagens. Fui displiscente. Chicote em mim, please. Mereço, eu sei.
Beijos!
Flávia,
que lindo, suas palavras fazem meus dias mais felizes.
Saber que as coisas sem sentido, fazem sentido.
Que lindo e doce sempre!
mts beijos!
texto agri-dulcíssimo!
saudade dói tanto quanto uma punhalada.
este post está leve e dulcíssimo. amei qdo li: "e lhe beijei a testa". é de uma singeleza e de um amor, sem tamanho!!!
beijo, querida! Gisele
flávia, tu me mata assim, desaporreia - como se diz aqui por essas bandas, assim não vale, bah, do caralho porra!
sorte e luz, e posta mais vezes que é pro pessoal te ler mais.
cara, quando tu quiser tu publica.
sorte e luz.
saudade este ente feminino que não me sai da cabeça e que não me larga...e que não me deixa...e que não me larga...saudade...este ente feminino a qual sou apaixonado...eternamente apaixonado...
Acompanho o R. sobre os "olhos cor-de-rua". Tô meio de longe mas estou sempre por aqui vagueando... Vez em quando eu comento sobre as doces palavras que você nos permite ler.
P.S.: Afobório tá certo. Quando tu quiser, tu publica! :)
Só sentimos quando nos faz falta, começa lentamente, vai se manifestando, tentamos disfarçar, mas quando vemos, nos entregamos e admitimos.
Assim, doce ou nem tanto.
Beijo Flávia
aiii... que lindo
Olha,
a palavra parada;
Luta,
por letras ocultas;
Ouça,
os versos internos
Solta,
a nudez poética;
Escreva-se,
poesia
ao menos um dia,
Seja.
(Maísa)
Desejo uma linda semana com muito amor, esperança e carinho.
Abraços.
Eduardo Poisl
Lindo!
Amei tudo que li!
Até mais!
Gosto do jeito que você escreve. (Muito).
;)
Porque saudade é sempre assim né?! Sempre com esse toque de algo mais que a gente não sabe bem definir.. mas que sabe muito bem entender..
Lindo como sempre!
Beeijoca.
e esse cutucada boa que se sente na alma quando se le esse texto, o que é?
beijas
Que saudade gostosa e realizável...
beijos
Até pra sentir saudade essa menina é especial! Beijão, Flavinha!
Agora você já sabe.
Engraçado isso.
Escreví um conto ontem e hoje você o resumiu.
soaposkopakpskapop
Beijo.
'saudade mata a gente, saudade mata a gente menina...♪'
é uma coisa estranha e boa de se sentir essa saudade. pensar em alguem e sorrir traz uma paz, ela só é ruim quando sufoca e dói, no mais é uma coisa gostosa e bem brasileira de ser sentida não é? hahaha
quem inventou-a?
Seu post está lindo e a música perfeita. Adoro Paralamas! Adorei o blog. bjão!
aproveitando par dizer que to com muita, mas muita saudade di ocê!
bj
Gostei bastante.
Bjus.
Saudade é mesmo um doce com sabor amargo...
E por falar nisso.. saudades de ler teu blog... rsr
Beijosss
Mais uma linda descrição sua de saudade. Estva sentindo falta dos seus textos!
Beijos!
daquela doçura, dulcíssima, que és tu, senhora absoluta!
:***
Qual seria a cor dos olhos cor de rua? Acho que se forem as ruas da minha cidade seria vermelhos de raiva ou cinza de tristeza. Belas palavras, como sempre. Beijo
"...amor veja bem, arranjei alguém chamado saudade..." já cantava Marcelo Camelo. Mais um clichè é que saudade é só de coisa boa, de gente boa. Bj!
Flávia, gêniaaaa (huahua):
Tem um selo pra vc no meu blog. Não sei se você usa... foi o primeiro que recebi... Quando soube que tinha que indicar outros blogs, o teu foi um dos primeiros de que lembrei!
Bjooo!
Paz.
Linda...Sempre!
beijos
Lindo, lindo lindo!!!!
Um texto, para ser lido com a alma e para servir para toda nossa vida.
Seu Blog está sensacional, adorei.
Depois visite o meu
http://pcsouzabv.blog.uol.com.br/
muito bom, na minha humilde opiniao.. Achei otimo, adorei. Gosto desse jeito de escrever.. So incapaz de fazer algo assim, haha.. virei acompanhante, já..
Bom to passando agora só pra visar que tem um selo pra você lá no blog, passa de lá pra pegar depois...
Bjs e ótima semana
nem me fale em saudades
ameei o textinhu (:
Saudade é triste e feliz ao mesmo tempo (:
Gostei daqui
Por algum motivo esse post me lembrou muito horizonte distante, do los hermanos.
Belíssimo =)
Ah, a nostalgia..
que me abraça e me carrega tantas horas.
Tenho que afirmar que as vezes, eu evito entrar aqui.
Eu vejo tudo tão claro quando te leio que dá vontade de te bater =p
uahuahhauhahuahu
Beijos, mulher
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